A muitos e muitos anos
pregaram-se um discurso mítico em afirmar que militar não vota e nem elege ninguém
da própria categoria.
Esses ranços foram criados
pela dinâmica do serviço militar que sempre está empregado nos serviços das
eleições.
Ao policial militar e
bombeiro coube-lhes o papel de fiscalização do período eleitoral e na guarda das
urnas respectivamente. O policial militar no dia das eleições é responsável para coibir quais quer possíveis crimes eleitorais.
Contudo, os militares nesse ínterim é deslocado de seus domicílios eleitorais,
assim ficariam impossibilitados em exercer o direito de votar. Dessa forma, um
bom percentual de policiais e bombeiros militares deixaria de escolher seus
representantes. Até aí, a afirmativa é verdadeira. Porém, esse militar tem família, amigos e naturalmente exerce uma liderança no seu local de trabalho.
Todavia, nas últimas 2
décadas esse cenário vem mudando drasticamente, principalmente em virtude das
greves das PM,s/BM,s em todo país.
Nesse momento, os militares
estaduais foram tomados por um sentimento de despertamento perante a sociedade.
A ditadura foi derrubada, contudo os vestígios reverberaram para os policiais e
bombeiros militares do Brasil. Eles amargariam por quase 3 décadas a maldição
do regime militar.
Os constituintes endureceram
os cânones com relação aos militares, lhes tiraram a cidadania. Ao militar é proibida
a sindicalização, greve e a filiação partidária. Fizeram dos militares indivíduos
sem cidadania e com poucos direitos e garantias.
As greves nas Policias e
Bombeiros militares do Brasil, vem irrompendo esses velhos paradigmas nefastos
contra a comunidade militar.
Das 27 unidades federativas
entre 20 a 22 Corporações militares já deflagraram greves, muitas delas
repetiram a dose. Apesar, dos sempre e velhos discursos de governos que a greve
é ilegal e constitui crimes. Eles se montam nessas brechas legais, no entanto os
militares não tomaram partido. Mesmo com as pressões, intimidações, ameaças de
prisões, exclusões, corte nos vencimentos etc, não tem intimidado os militares.
O jogo sempre endurecido dos
governos estaduais e Federal, não tem surtido efeito, pois homens convictos,
determinados a lutar pelas suas dignidades não retrocedem um palmo.
Esses movimentos paredistas,
grevistas tem mudado a concepção da sociedade brasileira com relação ao papel
dos policiais militares e bombeiros.
Isso tem trazido uma consciência
política na tropa e um sentimento da mudança que está em todos nós.
Estados como Tocantins(Sgt
Aragão), Minas Gerais( Cb Júlio e Sgt Rodrigues), Goiás (Major Araujo),
Roraima(SD Sampaio) e outros tem elegidos seus representantes militares. E os benefícios
para categorias são enormes, pois os militares no poder tem travado uma luta
intensa para garantia dos direitos dos militares em seus Estados e por uma Segurança Pública de qualidade.
Valorização profissional,
bons salários, condições dignas de trabalho, respeitos da hierarquia militar
aos profissionais de segurança etc. Esses são apenas alguns exemplos das
mudanças que os parlamentares tem conseguido em suas Unidades Federativas.
Esse mito de não conseguirmos
é ultrapassado. Os militares maranhenses fizeram duas greves e agora temos
plena necessidade de elegermos nossos representantes na esfera estadual e
Federal.
Somos 27 Unidades
Federativas, se e somente se conseguirmos em cada Estado eleger um representante, teremos uma bancada Federal dos Policiais Militares e Bombeiros do Brasil e com
certeza a força para aprovação das demandas dos militares seria sobremaneira
gigantesca. Por exemplo, a PEC 300.
Por tanto para finalizarmos,
convocamos essa tomada de consciência que temos que marchar para vitória com
nossos representantes, sem proselitismo e sem quaisquer situações que possam
atrapalhar o processo eleitoral.
Deixamos as diferenças e nos
unamos nesse propósito e objetivo. Não há outra forma ainda de conseguirmos os
nossos anseios, que não seja pelo processo político. Se não tivermos um militar
infelizmente ficaremos novamente mais 4 anos a deriva.
Nós temos uma Missão a
cumprir, elegermos nossos representantes.
bom dia a todos pms, meus irmaos vcs viram que comentario lindo ,espero que todos possam refletir como eu estou refletindo ,eu e minha familia só vai votar esse ano se for em Flavio Dino para governador, Roberto Rocha para senador, Deputado federal e Estadual só se tiver candidato policial militar e Presidente qualquer um menos essa Dilma do PT.
ResponderExcluirPolicial e Bombeiros são cidadãos, tem família, são sua grande maioria formador de opiniões e tem voto sim! Os governantes sabem disso, sabem, desde o inicio de nosso potencial, de nossa força, eis porque criaram leis que nos escraviza, que nos divide. Sempre! Sempre apostaram em nossa divisão em nossa desunião. Divididos somos fáceis de dominar. Eis o porque dos elogios individuais, medalhas e funções de confiança e gratificações de cargos afins. Passou da hora de despertarmos! Vamos provar isso!? Ou continuaremos fazendo fila esperando reconhecimento do chefe ou “babando!” Sgt Oliveira
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