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Mostrando postagens de julho, 2009

A INTERNET NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO

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Na sociedade contemporânea assistimos um grande avanço tecnológico na área da informática, onde o computador é o principal elemento de transformação desse sociedade pós-moderna, com diz, Rodrigues, estamos vivendo “uma grande revolução econômico-social tão ou mais abrangente que o próprio advento do capitalismo”( RODRIGUES, 2001/2002, p.103) , para ele a internet é um dos grandes “fenômenos” trazido por essa maquina tão incrível que vem mudando paradigmas em todas sociedades detentoras dessas ferramentas tecnológicas, essas mudanças na área comunicação são de “grande envergadura” para toda a humanidade, para Rodrigues: “as revoluções precedentes, esta também ancora-se numa profunda transformação tecnológica, generaliza-se a partir de interesses econômicos e atinge aspectos culturais, políticos e morais(...), Mais que a evolução linear de novas tecnologias, vivemos desde os anos 1970 uma mudança de paradigma tecnológico, cujas linhas mestras são as novas aplicações econômicas da biotecn

O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA NO CONTEXTO CURRICULAR BRASILEIRO

INTRODUÇÃO À África ao longo dos séculos ficou fadada ao esquecimento, a sua origem como povo, sua História e sua Cultura permeava na sombra da escuridão, a África era conhecida a partir dos colonizadores europeus, seu povo foi reinventado pela dita raça “Superior” européia, que conseguiu forja no imaginário da população mundial a idéia que o Continente africano era a mas desprezível região da terra. No medievo sob os auspícios da igreja baseado em obras e estudos de pensadores como Heródoto e Claudio Ptolomeu, é desenvolvida a teoria Camita que afirma que os africanos são descendentes de Cão, um dos filhos de Noé, que foi amaldiçoado por Deus, ele e todo sua descendência e com isso sob os olhares e mentalidades dos teóricos medievos a África tornou-se uma terra inóspita de gente monstruosa, seres deformados, incapazes, trogloditas e sem civilização. A História da África ganha força na visão das correntes historiográficas dos séculos XIX e XX, onde iremos abordar essas correntes his

ANALFABETISMO NO BRASIL

FREIRE, Ana Maria Araújo. Analfabetismo no Brasil: da ideologia da interdição do corpo à ideologia nacionalista, ou de como deixar sem ler e escrever desde Catarinas ( Paraguaçu ), Filipas, Madalenas, Anãs, Genebras, Apolônias e Gracias até os Severinos. São Paulo: Cortez, Brasília, DF: INEP, 1989. ( Biblioteca da Educação. Série I. Escol; v.4). O analfabetismo é um dos grandes males, que assola as sociedades mundiais, em especial as dos países pobres com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), onde o número de analfabetos são exorbitantes. No Brasil, esses índices chegam a cifra de milhões. A autora analisa os fatos sob “[...] a luz das circunstâncias sócio-politico-econômicas e, portanto, históricas, nais quais ocorreram” (FREIRE, 1989, p.13). A obra tenta elucidar a gênese da educação brasileira, onde mostra como essa herança cultural educativa chega até o século XXI; colocando que o analfabetismo brasileiro continua a ser reproduzido em detrimento de uma sociedade elitista, p

SANTO AGOSTINHO X SANTO TOMÁS DE AQUINO

SANTO AGOSTINHO Em meio ao esfacelamento do império romano, deflagrada pelos povos bárbaros, e com o desenvolvimento da cristandade, na qual fora concedida liberdade de culto, por ordem do imperador Constantino(280-337), através do edito de Milão, que depois é oficialmente sagrada como religião oficial do Estado romano; devido as divergências teológicas, é estabelecida a ortodoxia da doutrina cristã, no Concilio de Nicéia(325), convocado pelo imperador romano, Constantino. Nesse clima de turbulência política, econômica, social e religiosa, nasce na cidade de Tagaste, província romana da Numídia(África), hoje Argélia, o grande pensador da Igreja cristã, o Santo padre e bispo de Hipona Agostinho (354), que inicia seus estudos na cidade natal, porém seu pai no intuito de da uma educação mas aprimorada, o envia para Cartago, onde concluiu seus estudos superiores e tornou-se professor de retórica. Santo Agostinho teve uma vida marcada na sua mocidade, por crises existenciais; em sua obra C