ESTADO DO MARANHÃO
Associação dos Policiais e Bombeiros Militares do
Maranhão
APBMMA - PM/BM
São
Luis-MA, 17 de outubro de 2012
Hoje me reporto aos senhores, com um grande
sentimento de tristeza e decepção, tristeza por ver a vida dos nossos
companheiros policiais militares e civis do Estado de São Paulo ceifadas, diuturnamente,
como gado no abatedouro, e decepção pela atitude covarde e omissa do Secretário
de Segurança Pública daquele Estado, que ora nega a existência das
organizações, ora nega os próprios ataques orquestrados por organizações
criminosas, seguido por grande parte dos oficiais que formam a cúpula da PMSP,
que insistem em negar cinicamente, a declaração de guerra imposta pelo PCC
(Primeiro Comando da Capital) contra os profissionais da segurança publica do
Estado de São Paulo.
Os números demonstram claramente
o estado de guerra que se instalou, negado pela cúpula do governo, escutas
telefônicas que registraram conversas entre presos paulistas mostraram que as
forças de segurança sabiam de um ataque que seria cometido em Araraquara. A
conversa, aparentemente informal, terminou no assassinato do sargento Adriano
Simões,
a
Promotoria Criminal de Ribeirão Preto, recebeu informações de que as
determinações de atentados contra policiais militares partiram de dentro de
presídios, por integrantes do PCC, basta uma simples
análise para que o mais leigo dos leigos possa tirar essa conclusão.
Crise como esta não é novidade
para o Estado em pauta, tendo em vista que em 2006, teve
A demora na resposta, a falta de
comunicação entre as forças policias, a falta de informações por parte do
governo e a ingerência da crise, são fatores que agravam ainda mais o quadro de
mortandade em que se encontram os policiais paulistanos, abrindo um enorme
precedente para que se instaure a anarquia em outros Estados.
O resultado deste triste episódio
neste ano, até a noite de ontem, 81 policiais militares haviam sido assassinados -
67 deles da ativa, 04 agentes da polícia civil, 17 agentes penitenciários ou de
escolta e 110 tentativas de homicídio. A situação é tão crítica que chegou ao
absurdo de policiais serem escoltados por policiais. Ameaçados de morte e
indicados como potenciais vítimas, cinco policiais militares de Araraquara
estão sendo escoltados pelos colegas, com temor de um novo ataque criminoso.
Para um deles, haveria até recompensa em dinheiro.
O “direitos humanos”, que,
diga-se de passagem, só atua em defesa dos direitos de criminosos, não se
pronuncia, o governador de São Paulo nega o conflito, o secretário de segurança
(como bom pau-mandado) segue a orientação do governador, os coronéis da PMSP, como sempre, temendo
represálias fecham os olhos para preservarem suas funções remuneradas, o
Conselho Nacional de Comandantes Gerais observam tal massacre com total
indiferença, ficando na linha de fogo aqueles mais fracos em que o poder de
decisão está longe do seu alcance.
O único que ainda levanta sua
parca voz é o Dep. Major Olímpio Gomes, líder do PDT, na ALESP, sozinho e
aparentemente isolado ainda clama pela reação dos poderes constituídos contra
aquilo que denominamos poder paralelo.
O desespero já começa demonstrar,
ainda que timidamente uma reação advinda do seio da tropa, o instinto de sobrevivência
está instituindo o princípio da vingança privada, ou seja, olho por olho, dente
por dente e é exatamente o que os hipócritas do poder executivo querem para
tirar a culpa dos seus ombros e execrar os policiais que se utilizam do pouco
que tem em sua defesa.
Não é uma lenda urbana, os
ataques sofridos por policiais, como quer fazer parecer o ceticismo do governador
Geraldo
Alckmin, este deveria sim, sair do discurso de que os presos do sistema
prisional paulista, estão absolutamente contidos e resignados ao cumprimento da
pena e se posicionar admitindo a existência do fato, conclamar os órgãos da
justiça e segurança pública e instrumentalizar a polícia para um efetivo
combate.
Em nível nacional, a muito existe
o clamor social para o endurecimento do sistema punitivo, já é tempo de
mudarmos nossas leis, diminuindo as benécias dos apenados, tornar crime
hediondo, com o aumento da pena aos agressores de agentes da justiça e
segurança pública, com o início do cumprimento da pena em regime fechado, com o
mínimo de 2/3 da pena para requerer o direito a livramento condicional (se
preencher os requisitos), sem direito a indulto, graça ou qualquer benefício.
O que nos resta, é no solidarizarmos com as famílias que tem seus entes
violentamente arrebatados pelo crime, com os filhos que se tornam órfãos e as
esposas que perdem seus companheiros por força do poder criminoso das
organizações que “não existem” para as autoridades paulistas.
Como
dizia um policial em uma determinada entrevista... “A única proteção que nos
resta, é a divina”.
Então,
que Deus os proteja, meus irmãos.
Juarez de Morais Aquino Junior – 2º Sgt/PM
Vice-Presidente e Diretor Jurídico da APBMMA
ESTADO DO MARANHÃO
Associação dos Policiais e Bombeiros Militares do
Maranhão
APBMMA - PM/BM
São
Luis-MA, 17 de outubro de 2012
Hoje me reporto aos senhores, com um grande
sentimento de tristeza e decepção, tristeza por ver a vida dos nossos
companheiros policiais militares e civis do Estado de São Paulo ceifadas, diuturnamente,
como gado no abatedouro, e decepção pela atitude covarde e omissa do Secretário
de Segurança Pública daquele Estado, que ora nega a existência das
organizações, ora nega os próprios ataques orquestrados por organizações
criminosas, seguido por grande parte dos oficiais que formam a cúpula da PMSP,
que insistem em negar cinicamente, a declaração de guerra imposta pelo PCC
(Primeiro Comando da Capital) contra os profissionais da segurança publica do
Estado de São Paulo.
Os números demonstram claramente
o estado de guerra que se instalou, negado pela cúpula do governo, escutas
telefônicas que registraram conversas entre presos paulistas mostraram que as
forças de segurança sabiam de um ataque que seria cometido em Araraquara. A
conversa, aparentemente informal, terminou no assassinato do sargento Adriano
Simões,
a
Promotoria Criminal de Ribeirão Preto, recebeu informações de que as
determinações de atentados contra policiais militares partiram de dentro de
presídios, por integrantes do PCC, basta uma simples
análise para que o mais leigo dos leigos possa tirar essa conclusão.
Crise como esta não é novidade
para o Estado em pauta, tendo em vista que em 2006, teve
A demora na resposta, a falta de
comunicação entre as forças policias, a falta de informações por parte do
governo e a ingerência da crise, são fatores que agravam ainda mais o quadro de
mortandade em que se encontram os policiais paulistanos, abrindo um enorme
precedente para que se instaure a anarquia em outros Estados.
O resultado deste triste episódio
neste ano, até a noite de ontem, 81 policiais militares haviam sido assassinados -
67 deles da ativa, 04 agentes da polícia civil, 17 agentes penitenciários ou de
escolta e 110 tentativas de homicídio. A situação é tão crítica que chegou ao
absurdo de policiais serem escoltados por policiais. Ameaçados de morte e
indicados como potenciais vítimas, cinco policiais militares de Araraquara
estão sendo escoltados pelos colegas, com temor de um novo ataque criminoso.
Para um deles, haveria até recompensa em dinheiro.
O “direitos humanos”, que,
diga-se de passagem, só atua em defesa dos direitos de criminosos, não se
pronuncia, o governador de São Paulo nega o conflito, o secretário de segurança
(como bom pau-mandado) segue a orientação do governador, os coronéis da PMSP, como sempre, temendo
represálias fecham os olhos para preservarem suas funções remuneradas, o
Conselho Nacional de Comandantes Gerais observam tal massacre com total
indiferença, ficando na linha de fogo aqueles mais fracos em que o poder de
decisão está longe do seu alcance.
O único que ainda levanta sua
parca voz é o Dep. Major Olímpio Gomes, líder do PDT, na ALESP, sozinho e
aparentemente isolado ainda clama pela reação dos poderes constituídos contra
aquilo que denominamos poder paralelo.
O desespero já começa demonstrar,
ainda que timidamente uma reação advinda do seio da tropa, o instinto de sobrevivência
está instituindo o princípio da vingança privada, ou seja, olho por olho, dente
por dente e é exatamente o que os hipócritas do poder executivo querem para
tirar a culpa dos seus ombros e execrar os policiais que se utilizam do pouco
que tem em sua defesa.
Não é uma lenda urbana, os
ataques sofridos por policiais, como quer fazer parecer o ceticismo do governador
Geraldo
Alckmin, este deveria sim, sair do discurso de que os presos do sistema
prisional paulista, estão absolutamente contidos e resignados ao cumprimento da
pena e se posicionar admitindo a existência do fato, conclamar os órgãos da
justiça e segurança pública e instrumentalizar a polícia para um efetivo
combate.
Em nível nacional, a muito existe
o clamor social para o endurecimento do sistema punitivo, já é tempo de
mudarmos nossas leis, diminuindo as benécias dos apenados, tornar crime
hediondo, com o aumento da pena aos agressores de agentes da justiça e
segurança pública, com o início do cumprimento da pena em regime fechado, com o
mínimo de 2/3 da pena para requerer o direito a livramento condicional (se
preencher os requisitos), sem direito a indulto, graça ou qualquer benefício.
O que nos resta, é no solidarizarmos com as famílias que tem seus entes
violentamente arrebatados pelo crime, com os filhos que se tornam órfãos e as
esposas que perdem seus companheiros por força do poder criminoso das
organizações que “não existem” para as autoridades paulistas.
Como
dizia um policial em uma determinada entrevista... “A única proteção que nos
resta, é a divina”.
Então,
que Deus os proteja, meus irmãos.
Juarez de Morais Aquino Junior – 2º Sgt/PM
Vice-Presidente e Diretor Jurídico da APBMMA
se fosse uma onda de ataques aos profissionais de jornalismo ja teriamos até a força nacional agindo, mais como é contra os profissionais da segurança todo mundo se omiti
ResponderExcluirO cmdo da PM nega tal informação porque quem está morrendo é o praça.se fosse do ciclo des of.a atitude era outra.of.não tira serviço em rua.estão deixando os praças serem atacados como boi de piranha,pro restante sobreviver.praça é só numero nada mais para alto escalão das PMs do Brasil
ResponderExcluirVerdade companheiro, tem uns caras ai tão no Brasil não de q país. apurar morte de jornalistas; q demagogia, no Estado de São Paulo nossos amigos de farda tão morrendo todos os dias. E de maneira trágica e covarde e ninguém faz nada, queria ver-se fosse: JORNALISTAS, JUÍZES, PROMOTORES, e etc o q eles GOVERNO iriam fazer a vida de um policial não só em SP, mais em todo Brasil não valor, é triste mais é verdade, até guando vai ser assim??????????????????
ResponderExcluirVerdade companheiro, tem uns caras ai tão no Brasil não de q país. apurar morte de jornalistas; q demagogia, no Estado de São Paulo nossos amigos de farda tão morrendo todos os dias. E de maneira trágica e covarde e ninguém faz nada, queria ver-se fosse: JORNALISTAS, JUÍZES, PROMOTORES, e etc o q eles GOVERNO iriam fazer a vida de um policial não só em SP, mais em todo Brasil não valor, é triste mais é verdade, até guando vai ser assim??????????????????
ResponderExcluirVerdade companheiro, tem uns caras ai tão no Brasil não de q país. apurar morte de jornalistas; q demagogia, no Estado de São Paulo nossos amigos de farda tão morrendo todos os dias. E de maneira trágica e covarde e ninguém faz nada, queria ver-se fosse: JORNALISTAS, JUÍZES, PROMOTORES, e etc o q eles GOVERNO iriam fazer a vida de um policial não só em SP, mais em todo Brasil não valor, é triste mais é verdade, até guando vai ser assim??????????????????
ResponderExcluirEaai blz??voltei,vir visita denovo,como eu gosto de comentar vamos la...Li esse post umas 4,5 vez,o blog é bom demais,precisar nem falar nada,alguns amigos me recomendaram,Dizem que existe Rastreador de celular. Achei este link http://www.rastreador1.com/rastreador_de_celular_rastreador_gps_autotracker.php na net e gostaria de saber se alguém pode me dar referência?como criar um blog
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