Segep anuncia aposentadoria integral para delegados e policiais civis, e agora PM,s ?

O secretário de Estado de Gestão e Previdência, Fábio Gondim anunciou, na sexta-feira (30) a mudança nas aposentadorias dos policiais civis e delegados, durante reunião com representantes da Associação dos Delegados de Polícia do Maranhão (Adepol).

Na ocasião foi apresentado o documento que garante a aposentadoria integral para o primeiro delegado. A partir desta segunda-feira (2), os delegados e policiais civis irão se aposentar com proventos integrais, e não mais pela média.

Essa mudança foi fruto de um longo trabalho, de mais de um ano, junto ao Ministério da Previdência, Tribunal de Contas da União e Tribunal de Contas do Estado.
Fonte: http://www.oimparcial.com.br

Primo Pobre e Primo Rico

Primeiramente parabéns aos policiais civis e aos delegados que tem lutado em prol de sua categoria com bastante habilidade e articulação. Os policiais civis têm conseguido grandes mudanças em suas carreiras. Para exemplificar temos os Delegados que conseguiram a pouco tempo a carreira jurídica, tornando-os iguais ao Ministério Público se distanciando cada vez mais da Polícia Civil(PC). Eles deram um tiro certeiro pensando na lá na frente e com certeza em um tempo curto conquistar os seus salários serão iguais ou próximos ao do Ministério Público, isso é só uma questão de tempo.
Do outro lado temos os agentes civis através de seu sindicato, SINPOL(Sindicato dos Policiais Civis), que vem ao longos de décadas reivindicando os direitos da categoria. O SINPOL tem alcançado grandes benefícios para os policiais civis.
Mais por que tanta conquista? O que os policiais civis têm de especiais? Por grande parte de suas reivindicações tem tido resultados positivos? Será é por que o governo os olha de forma privilegiada? Ou será por que a coirmã é realmente a menina dos olhos do governo?
Nada disso, a luta da SINPOL é feita com competência pelos seus representantes principalmente na figura de seu presidente Amon Jessen, que a mais de 20 anos tem militância na vida sindical dos policiais civis. O sindicato tem lutado como leão em busca dos direitos e na defesa de sua categoria.
Eles possuem um sindicato forte e representativo na essência da palavra. Os Policiais Civis tem o que os militares andam muito, mais muito longe mesmo de alcançarem, a Unidade.
Não é pelo fato de não dispormos de sindicatos que estamos perdendo a luta e  não conquistamos quase nada, mais é pelo fato de faltar aos militares uma unidade e isso tem atrapalhado em grande escala as conquistas dos policiais e bombeiros militares.
Enquanto o primo rico(PC) se uni em prol de uma causa, a (PM) o primo pobre se digladia entre si.
Os Pm,s são destruídos e atropelados em suas próprias vaidades, não se pensa no coletivo o que se pensa é em derrubar, desmoralizar e extirpar o próprio companheiro.
Essa luta encarniçada pelos desejos, ambições e egocentrismos tem levado a categoria beira do esfacelamento.
A ordem e a luta são do eu fiz, eu faço e eu farei. Quando na verdade o coletivismo ficou somente na sobra do passado.
É notório que estamos anos luz da PC pelas nossas próprias incongruências, parece que vivemos ainda no sistema de castas irremovíveis.
Temos as castas dos oficias e a das praças que se destroem mutuamente como opressores e oprimidos.
A lei e a ordem estão na sombra da soberba e do manto da hierarquia e disciplina, como se isso fossem o elo de separação entre os ciclos militares.
É bem verdade que alguns se sentem semideuses pelas suas próprias incompetências. Nãos os sabem que a modernização chegou e esse modelo retrogrado e arcaico já não se enquadram em uma sociedade de Estado democrático de direito.
Esse apartheid, que nos separa deve ser extinto de nosso meio ou pelo contrario estaremos sempre mendigando as migalhas e as sobras.
Fizemos uma greve histórica sim. Ela estará para sempre registrados nos anais da história do Maranhão e da própria PMMA.
Não tivemos habilidade para continuarmos com a luta, deixamos escapá-las pelas próprias vaidades e interesses pessoais. Não fizemos uma greve para esse ou aquele, ela foi feita em nome da dignidade e do respeito.
Faltou-nos, a experiência para lidar com o inédito, muitos se desviaram dos objetivos coletivos e partiram para uma carreira individual, levando para o precipício o que havíamos conquistado.
As vaidades e ambições tomaram conta dos ditos “líderes” que não souberam conduzir suas próprias paixões, deixando à deriva a esperança de muitos.
Fomos imaturos, inexperiente e ingênuos quanto ao desconhecido que nos esperava.
A politicagem e os politiqueiros nos conduziram para boca do inferno, como se Hades, deus do mundo inferior e dos mortos grego, nos tivesse dilacerados nossas esperanças, jogando-a no mar do esquecimento.
Perdemos a força por desejos pífios que nos consumiram nossas almas até o lago de fogo e enxofre.
No desfiladeiro da desesperança foi fincada a bandeira da inutilidade e os nossos sonhos foram arrebatados de nossas mãos e desintegrados para a terra do Nunca.
Todavia é possível a fênix ressurgir novamente, pois ela sempre surge nos momentos mais difíceis de nossas vidas.
Contudo a coletividade e o interesse geral devem ser mantidos e preservados para que juntos possamos realmente ser um esteio forte. Não com discursos evasivos, simplórios, levianos e politiqueiros, mais sim com a perspicácia que outrora tivemos na greve histórica.
Vivemos em 10 dias um mundo de todos e para todos, mais o sonho acabou quando a vaidade incrustou na mentalidade de alguns, deixando o sonho torna-se um pesadelo.
Mais com bastante coerência e uma unidade firme e forte de verdade, não discursos demagógicos e ufanistas de “Unidos Somos Fortes”, é que poderemos sonhar novamente com dias melhores para nossa comunidade.
Quando as vaidades e paixões forem deixadas de lado e coletivismo reinar novamente é que teremos nossos sonhos, esperanças e desejos realizados.