NOTA: O texto
é um pouco extenso, mas vale apena lê-lo, pois retrata o atual pensamento dos
militares. Boa leitura a todos.
Nos últimos tempos, temos sido
surpreendidos por movimentos sociais que violam a lei em
nome da Justiça. O primeiro foi o dos sem-terra, agora
é o dos praças das polícias militares. Insisto em
falar em praças das PMs (soldados, cabos, sargentos e
subtenentes) e não nas PMs, pois aí é que está a
novidade do fato. Os sem-terra violam o direito
constitucional à propriedade privada em nome da
injustiça da distribuição de terras. Os praças das
PMs passam por cima da proibição constitucional da
greve para os servidores públicos em nome de uma injusta
hierarquia salarial. Para os que não querem abrir mão
nem da lei nem da Justiça, cria-se uma situação
complexa.
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Revolta da Chibata (1910)
A irrupção dos praças das PMs na política é
a grande novidade. Os da Marinha o fizeram de
maneira espetacular na Revolta da Chibata |
No caso dos praças, não se
pode passar ligeiramente por cima da violação da lei.
Afinal, a proibição de que servidores públicos, a quem
foi dado o privilégio de portar armas, usem essa
prerrogativa para reivindicar benefícios não é
trivial. Os governadores cederam, ou estão cedendo, às
pressões devido à ameaça das armas e sofrem, no
processo, profunda corrosão de sua autoridade. Os
servidores públicos civis, em situação não menos
precária, não têm a vantagem dos militares de poder
usar a força das armas. Podem-se facilmente imaginar os
riscos para a democracia se chegarmos a ponto de ter
passeatas de sem-armas, reivindicando o mesmo privilégio
dos militares. É por isso também que alianças táticas
com policiais armados feitas por servidores públicos
civis, ou por outros trabalhadores, constituem perigoso
oportunismo político.
Por que, então, diante da
seriedade das conseqüências, não reagir, no caso dos
praças das PMs, à violação da lei usando a lei, isto
é, punindo grevistas e manifestantes de acordo com o
Código Penal e os regimentos militares? Aqui entra o
outro lado da questão, o da Justiça. Esse lado é mais
óbvio no caso dos sem-terra. Uma reação às
manifestações dos sem-terra guiada apenas pela lei e
pela ordem ignoraria uma história de cinco séculos de
marginalização devida ao processo profundamente
injusto, e freqüentemente ilegal, de apropriação da
terra. Os sem-terra emergem das profundezas de nosso
passado como o desabrochar de uma flor democrática, não
obstante os espinhos que a circundam.
O mesmo poderia ser dito dos
praças das PMs? Até certo ponto, sim. Os praças não
têm, naturalmente, sobre si séculos de opressão, nem
é a opressão sobre eles tão dura como a que pesa
contra os sem-terra. Mas não deixam também de emergir
dos porões de nossa sociedade, e seu movimento, a
despeito da tortuosidade que o caracteriza, poderá
também redundar em avanço democrático.
A irrupção no campo político
dos praças das PMs, que eu saiba, é novidade em nossa
História. Os praças da Marinha e do Exército já o
fizeram antes. Os da Marinha, pela primeira vez, e de
maneira espetacular, na Revolta da Chibata, de 1910.
Voltaram a fazê-lo, de modo não menos espetacular, e
com conseqüências mais graves, na revolta dos
marinheiros e fuzileiros navais de 1964. Os do Exército
manifestaram-se com freqüência durante a década de 30,
inspirados na revolta vitoriosa de 1933 do sargento
Fulgêncio Batista, em Cuba. Os sargentos do Exército
voltaram a atuar politicamente no período 1961-1964 em
várias manifestações e revoltas.
Tanto na Marinha como no
Exército, os praças viviam uma situação de opressão.
Recrutados sempre entre as camadas mais pobres da
população, recebiam baixos salários, sofriam
punições drásticas, inclusive castigo físico, como
chibatadas na Marinha e espadadas no Exército, tinham
promoções lentas e restrições odiosas como as que
exigiam permissão dos superiores para se casar -- até
hoje, os PMs estão submetidos a uma disciplina dessa
natureza. Até a Constituição de 1988, cabos e soldados
não podiam votar, não eram cidadãos políticos.
Sargentos não podiam ser eleitos. Um abismo separava
praças e oficiais. Os últimos provinham de setores da
classe média e tinham suas patentes garantidas pela
Constituição.
Revolta dos
Marinheiros (1964)
De modo não menos espetacular e com
conseqüências mais graves, houve a revolta de
1964 |
|
Se era assim com os praças das
Forças Armadas, o que dizer de seus equivalentes nas
polícias militares? Se o prestígio social dos militares
do Exército era baixo, se o dos praças das Forças
Armadas era baixíssimo, o das polícias militares e de
seus praças chegava ao ponto mais baixo da escala
social. O noticiário tem mostrado que a situação atual
das PMs mudou apenas no que diz respeito aos oficiais. À
força de buscar isonomias com as Forças Armadas e com
os delegados da Polícia Civil, o oficialato das PMs
atingiu em muitos Estados posição privilegiada em
relação até mesmo a outras categorias de
funcionários. Em vários Estados, coronéis das PMs
ganham mais de 4 `000 reais, salário superior ao de
professores titulares de dedicação exclusiva de
universidades federais. Em função disso, as academias
de polícia conseguem atrair jovens de classe média. Os
praças, no entanto, continuam, como antes, a ser
recrutados entre as camadas mais baixas da população,
constituem um proletariado fardado, com salário dez
vezes menor que o dos coronéis. No Piauí, caso extremo,
um coronel ganha vinte vezes mais que um soldado. Em
muitos Estados, o soldado da PM ganha pouco mais que dois
salários mínimos. O abismo entre oficiais e praças que
existia nas Forças Armadas passou a existir entre
oficiais e praças das PMs.
Acrescentem-se à defasagem
salarial os regimentos disciplinares rígidos e a falta
de garantias eficazes contra o arbítrio dos oficiais.
Nas grandes cidades, como Rio de Janeiro e São Paulo,
deve-se levar ainda em consideração a tensão
permanente em que vivem os praças devida aos riscos
inerentes ao combate ao crime. A tensão se agrava diante
da rejeição social a que estão sujeitos os policiais
em geral, sobretudo os praças. Uma rejeição que se
prende tanto à origem social como ao comportamento
violento e corrupto de muitos policiais. Saber-se mal
pago, submetido a oficiais muito mais bem remunerados,
sujeito a perigo constante e, por cima, rejeitado pelos
cidadãos, eis aí motivos que podem bem explicar, embora
não justificar, gestos de rebeldia.
O movimento dos praças nos
leva, e pode estar aí sua contribuição à democracia,
a repensar as PMs. Essa instituição nunca teve entre
nós a função de garantir direitos do cidadão. Deixo
de lado o período imperial, quando as PMs do país
inteiro, sob vários nomes, não chegavam a ter 10 000
homens, o equivalente ao contingente da PM do Ceará
hoje, e só tinham importância nas maiores cidades. Na
Primeira República, o federalismo oligárquico
transformou as PMs em exércitos estaduais, instrumentos
políticos dos governadores. O caso mais óbvio, quase
caricato, foi o da PM paulista, que em 1906 contratou
missão militar francesa de treinamento, antecipando-se
quanto a isso ao próprio Exército nacional, que só
contratou tal missão em 1920. Albuquerque Lins,
presidente de São Paulo, orgulhava-se de seu
"pequeno exército", que dispunha de artilharia
e chegou a possuir uma esquadrilha de aviação militar.
Em 1932, a PM paulista tinha 13 000 homens, mais do que
toda a polícia imperial. As PMs de Minas Gerais e do Rio
Grande do Sul, os dois Estados que disputavam a hegemonia
nacional, não ficavam atrás. Eram os pequenos
exércitos dos oligarcas estaduais, a serviço de sua
ambição política. Artur Bernardes tomou posse
protegido pela polícia de Minas.
O Exército nunca aceitou tal
situação, que lhe tirava a condição de força militar
hegemônica. Aproveitando-se da ditadura estado-novista,
que ajudou a implantar e de que foi o esteio principal,
colocou as PMs sob seu controle e proibiu-as de usar
artilharia e aviação militar. No período de 1945 a
1964, houve tentativa de retorno à situação pré-1930,
abortada pelo golpe de 1964. No período dos governos
militares, as PMs ficaram sob controle do Exército e
absorveram completamente a estrutura militar e a
ideologia de segurança nacional que na época presidia a
ação das Forças Armadas. De exércitos estaduais,
transformaram-se em espelho e forças auxiliares do
Exército nacional, condição ainda mantida pela
Constituição, dita cidadã, de 1988. As PMs de hoje
são, assim, produto de bodas adulterinas (perdoe-me o
leitor: andei lendo Rui Barbosa) entre o governo
oligárquico dos coronéis da Guarda Nacional e o governo
ditatorial dos generais do Exército.
As PMs, como instituição,
adquiriram nesse processo grande poder político, que,
após a libertação do controle do Exército, passou a
ser usado em seu próprio benefício. De instrumentos dos
governadores, passaram a escapar de seu controle e se
inseriram na disputa por salários e vantagens com outras
grandes corporações, como o Exército, o Judiciário, o
Ministério Público e as polícias civis. Aí está a
origem dos altos salários dos oficiais da PM. É
conhecido também o fortíssimo lobby das PMs no
Congresso Nacional, capaz de barrar todas as propostas de
reforma que contrariem seus interesses.
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Posse de Artur Bernardes
(1922)
O federalismo oligárquico fez das PMs exércitos
locais. Bernardes assumiu com a PM de Minas |
É óbvio que tal instituição,
pela história, pela organização e pela mentalidade, é
inadequada a cumprir tarefas que a sociedade democrática
de hoje dela exige. As denúncias contra a violência e a
corrupção policial, tanto nas grandes cidades como no
interior (que o digam os favelados e os sem-terra),
constituem matéria quase diária na imprensa. Salvo
alguns casos excepcionais, como o do Espírito Santo,
onde algum progresso se tem feito no âmbito municipal no
sentido de tornar a polícia instrumento de garantia de
direitos e não de sua violação, reclamações,
protestos, denúncias, inclusive internacionais, têm
tido pouco efeito. A garantia de direitos civis, de que
as PMs, juntamente com a Polícia Civil, o Ministério
Público, a defensoria pública e o Judiciário, deveriam
ser o instrumento, continua ausente de nossa, por isso
mesmo precária, democracia.
Como entra nesse quadro a
revolta dos praças? Ao mesmo tempo que desafiaram com
êxito a autoridade dos governadores, os praças
desafiaram, também com êxito, a autoridade de seus
superiores. Os comandantes perderam o controle sobre seus
subordinados. O comandante da PM de Mato Grosso do Sul
foi vaiado pelos praças. Nenhum praça, ao que se sabe,
foi até agora punido por tais atos de insubordinação,
de gravidade indiscutível numa organização
militarizada. O comandante vaiado da PM de Mato Grosso do
Sul pode não estar longe da verdade ao declarar que as
PMs nunca mais serão as mesmas após essa onda de
revoltas, greves e manifestações. Se as PMs não vão
ser mais as mesmas, ninguém, a não ser os oficiais,
deve lamentar o fato. A revolta contribui para quebrar a
força do lobby institucional e para facilitar os
esforços de reforma. Abre-se um campo mais propício à
inovação no sentido de adequar as instituições de
segurança pública ao papel que lhes cabe numa sociedade
democrática.
Da revolta dos praças não pode
resultar apenas uma eventual mudança no leque salarial e
nos regulamentos das PMs que reduza a distância entre
vencimentos de oficiais e praças. Isso poderia resolver
o problema interno da organização, mas não alteraria o
ponto principal do problema, que é o da função
pública das PMs. Um PM, hoje de braço dado com sua
vítima da véspera, pode voltar a bater no dia seguinte,
quando tiver seu salário aumentado. O que está em jogo,
e o que deve ser discutido, é todo o sistema de
segurança pública. Não há soluções prontas. Cada
país tem seu sistema. Há polícias unificadas e
centralizadas, como no Canadá. Há polícias separadas e
centralizadas, como na França e na Itália. Há
polícias unificadas e descentralizadas, como nos Estados
Unidos. Cabe ao Brasil achar sua versão, ou versões, de
polícia, levando-se em conta que alguma forma de
controle externo por parte de comitês de cidadãos será
sempre indispensável.
Nesse sentido, a proposta de
emenda constitucional nº 338, aprovada em comissão
especial da Câmara, que transforma as PMs em
instituições permanentes, constitui enorme e absurdo
retrocesso. Trata-se de mais um produto do lobby
institucional no sentido de aproximar a corporação
ainda mais das Forças Armadas. Como se sabe, desde a
Constituição republicana de 1891, as últimas são
consideradas, de maneira esdrúxula, instituições
permanentes. O que deve ser feito em matéria
constitucional não é petrificar o dispositivo, mas
abrir o terreno para a inovação institucional. A
revolta dos praças, torta nos métodos, justa nos fins,
terá sido inútil do ponto de vista do progresso
democrático se suas conseqüências não ultrapassarem
os limites da corporação. A própria cidadania dos
praças só será de fato resgatada quando os policiais
se tornarem garantia da cidadania de todos os cidadãos,
o que exige muito mais do que marchar lado a lado em
passeatas.
José
Murilo de Carvalho é professor do departamento de
história
da Universidade Federal do Rio de Janeiro
Fonte: http://veja.abril.com.br/300797/p_036.html
01/05/2012 06h49 - Atualizado em 01/05/2012 06h49
ResponderExcluirPoliciais militares de folga vão reforçar segurança em escolas do RJ
Projeto de novo modelo de policiamento começa nesta quarta (2).
Medida vai ser adotada em 90 unidades da rede estadual.
Do G1 RJ
Comente agora
A partir desta quarta-feira (2) começa o projeto piloto de um novo modelo de policiamento nas escolas da rede estadual do Rio de Janeiro. A Secretaria estadual de Educação vai assinar um convênio com a Secretaria estadual de Segurança Pública para que policiais militares de folga reforcem a segurança nos colégios.
Noventa unidades serão beneficiadas, algumas deles com policiamento durante as 24 horas. Elas foram escolhidas de acordo com a área e o pedido dos diretores, conforme mostrou o Bom Dia Rio.
Os policiais vão trabalhar fardados e com armas. O objetivo é aumentar a proteção de estudantes e professores, reduzir a ocorrência de bullying e de consumo e venda de drogas no entorno da escola.
Os PMs também vão poder ajudar na organização do trânsito no horário de entrada e de saída dos alunos.
Ebnilson me responda uma coisa se era para se acorvardar e aceitar as mesmas humilhações imposta a PM ao longo dos anos por que o movimentos paredista?O governo roseana aplicou a maior humilhação a PM na sua história e as associações estão assustados e perdidos como menino que perdeu o pai na multidão. Greve realmente não tem qualquer cabimento mas ver tudo de camarote sem nada fazer é atestar ao governo somos um bando de covardes e que não temos capacidade de reação. Só existe uma resposta no momento a politica. Chegou a hora das associações se articularem em movimentos de apoio explicito ao candidato da oposição flavio dino acompanhados da distribuição de adesivos tipo "2014 a hora do troco" para que possamos mostrar toda a nossa indignação. Ou as associações assumem seu papel na reação a essa infamia ou acabarão desmoralizadas pelo governo e sem nenhum prestigio junto a tropa.
ResponderExcluirHá algo de estranho no policiamento ostensivo da capital. As viaturas já não circulam tanto pelas ruas, praça e avenidas da cidade como em tempos recentes.
ResponderExcluirA ausência das viaturas e a demora para chegar ao local onde o crime é praticado, seja roubo, furto, morte ou agressões, tem deixado a população preocupada.
A sociedade vive hoje refém do medo, refém da bandidagem e agora da pistolagem. São mais de oito casos de crimes de encomendas neste ano. É o retorno da pistolagem que já vitimou vice-prefeito, empresário, vereador e mais recentemente o jornalista Décio Sá.
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Companheiro, não posso responder pelas associações mas vou emitir meu parecer desvinculado das associações. Quando companheiro fala de covardia acredito que essa não seria a palavra, pois soa com muito significados pejorativos. Vou responder sua pergunta com algumas frases de Sun Tzu, em Arte da Guerra, reflita bem e compreenda que numa guerra as vezes é necessário recuar.
ResponderExcluir"A invencibilidade está na defesa; a possibilidade de vitória, no ataque. Quem se defende mostra que sua força é inadequada; quem ataca, mostra que ela é abundante."
"A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota."
"Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas."
"Mantenha-os sob tensão e canse-os."
"A vitória é o principal objetivo na guerra. Se tardar a ser alcançada, as armas embotam-se e a moral baixa."
"Aquele que é prudente e espera por um inimigo imprudente será vitorioso."
"Se numericamente és mais fraco, procura a retirada."
"É preferível capturar o exército inimigo a destruí-lo. Obter uma centena de batalhas não é o cúmulo da habilidade. Dominar o inimigo sem combater, isso sim é o cúmulo da habilidade."
"O principal objetivo da guerra é a paz."
a verdade é que todas as guerras para aqueles que lutam se embute o simbolismo da paz, mas o que se vê é que existem mil e um objetivos escondidos e que geralmente de nada vale para quem luta.
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Abre o olho, Roseana! Polícia faz operação corpo mole
Política 01-05-2012 às 02:20 11 comentários
Há algo de estranho no policiamento ostensivo da capital. As viaturas já não circulam tanto pelas ruas, praça e avenidas da cidade como em tempos recentes.
A ausência das viaturas e a demora para chegar ao local onde o crime é praticado, seja roubo, furto, morte ou agressões, tem deixado a população preocupada.
A sociedade vive hoje refém do medo, refém da bandidagem e agora da pistolagem. São mais de oito casos de crimes de encomendas neste ano. É o retorno da pistolagem que já vitimou vice-prefeito, empresário, vereador e mais recentemente o jornalista Décio Sá.
O secretário de Segurança deve ficar atento a movimentação tartaruga nos quartéis da PM. Além da insatisfação com relação ao soldo, existe um desânimo. Parece que falta comando.
A sensação que se tem é a de que a cidade ficou mais violenta. Nem mesmo policiais estão sendo dispensados pelas balas assassinas da bandidagem.
A principal banda que se apresentaria no MOA, aqui em São Luís, enviou nota de desistência alegando descumprimento do contrato, no que se refere a antecipação de 50% do cachê, e principalmente a falta de segurança no evento e na cidade.
O líder da banda chegou a dizer na Argentina, onde fez uma apresentação, que São Luís é uma das cidades mais violentas da América Latina, o que não é verdade.
Mas os índices estão crecendo demais, tirando o nosso sono.
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Me dá nojo abrir o site da PMMA e ver a cara o Sarney sendo homegeado e babado pelo Comandante Geral da PM. Parece que o Franklin Pachêco gosta mais do Sarney do que da própria mulher! Olha o carinho dele ao colocar um "colar" no pescoço do demônio!
ResponderExcluira decadente e prosmicua policia militar, secular na existencia porem retrograda na forma de agir, uma fracaso constante e inerte. os interesses pessoais sempre a frente dos coletivos (tropa), as histórias aqui já ouvidas só concretizam o futuro vindouro, sem esperanças e sombrias espectativas, por partes dos governantes, comandantes e etc....
ResponderExcluirmilitares tratados de aspera, disvainecido de esperança. porem nós resta esperar em DEUS O SALVADOR esse sim tem poder.