Nadar e morrer na praia: 9 pré-candidatos militares ao cargo de deputado estadual

Há um sentimento e um desejo dos policiais e bombeiros militares de ter um representante legal e escolhido por toda a comunidade militar na Assembléia Legislativa do Maranhão, todavia o grande problema é que todo mundo acha que tem que ser ele o candidato. Pelo menos temos até agora 9 pré-candidatos ao cargo de deputado estadual.

Sem dúvida alguma este deveria ser realmente o ano dos militares em conseguir pela primeira vez em sua história eleger um parlamento no seio da tropa, por tanto parece que esse sonho torna-se cada vez mais distante.

Por mais uma vez, quando a matéria é a política, as coisas começam a desandar, pois não há um consenso e nem tão pouco um entendimento coletivo entre os pré-candidatos. É cada um por si e Deus por todos.

O governo sempre apostou  na nossa desorganização, principalmente quando o assunto é uma representatividade no parlamento estadual. 

Todo mundo se acha que é o pretenso salvador e libertador dos militares. Não há consistência nas propostas, mesmo  por que observar-se projetos pessoais e individuais e a coletividade fica para o último plano.

Prega-se a velha e hipócrita frase, Unidos Somos Fortes. Mais o que se observa na pratica é outra realidade totalmente diferente dessa tão sonhada união.

Temos que tirar o chapéu para a senhora ganancia que tem dominado boa parte desses que se dizem representantes da categoria. 

O blog realizou uma enquete a respeito do plebiscito e por incrível que pareça não se viu nenhuma liderança se movimentando para organizar ou pelo menos se posicionar a favor ou contra.

Mesmo com 2 greves, ainda não aprendemos o verdadeiro sentido da coletividade. O que se nota são interesses pessoas, projetos individuais e sobre tudo uma vaidade que impera nos que se dizem defensores dos oprimidos.

Enquanto isso, ficamos sem escalonamento vertical, código de ética, lei de promoção e carga horária de 40 horas.

Esse filme foi visto em 2012, no qual pela ganancia de alguns e cede pelo poder acabaram com o movimento dos militares do Estado.

Brigas, sedições, dissensões e partidarismo foram os frutos que a greve de 2011 deixou incrustado em alguns.   

Por mais uma vez esse filme se repete. 

Tem certas coisas que se torna inacreditável, tem gente que apenas fez o uso de um microfone e já se acha que pode concorrer ao cargo de deputado, outros por que ganhou um tapinha nas costas já se vê deputado. 

Há interesses diversos, uns se projetam para 2016, vão lançar seus nomes para ganhar algum fruto ou ter uma certa visibilidade. Tem gente que já intitulou candidato e não abri nem para o trem, mesmo não sendo escolhido pelos militares, mais se dizem que são os escolhidos. 

Em fim, se continuarem dessa forma cada um buscando os seus próprios interesses vamos assistir um show de decepção e desgaste dos pretensos candidatos. 

Ou reagimos quanto a isso ou nosso sonho de termos um representante vai novamente para o brejo. Isso é que governo sempre quis. 

Vamos nadar, nadar e morrer na praia.