sábado, 11 de fevereiro de 2012

Assembleia termina e PMs decidem encerrar greve na Bahia

Reunião ocorreu no fim da tarde deste sábado, após 12 dias de paralisação.
Manifestante disse que movimento acabou 'pelo bem da sociedade'.


PMs encerram greve na Bahia (Foto: Ida Sandes/G1) 
Em assembleia, PMs encerram greve na Bahia
(Foto: Ida Sandes/G1)
Em assembleia realizada no fim da tarde deste sábado (11), policiais militares decidiram encerrar a greve na Bahia, que já completava 12 dias. A desarticulação total do movimento acontece a cinco dias do início do carnaval de Salvador. O grupo que participou do encontro havia insistido na manutenção da greve mesmo após desocupação da Assembleia Legislativa e da convocação oficial do governo do estado para o retorno imediato ao trabalho.
Na saída, manifestantes cantavam em coro "A PM voltou" e a maioria não quis conversar com a imprensa. Um deles disse que a "greve acabou pelo bem da sociedade". Segundo PMs, cerca de 300 pessoas participaram da reunião, entre policiais e familiares.
A decisão na noite deste sábado contou com a mediação do capitão Tadeu Fernandes, da Polícia Militar. Segundo ele, o principal argumento utilizado com os líderes do movimento foi a garantia dada pelo governo de não aplicar punições administrativas aos policiais que não retornaram ao trabalho. "Os líderes estavam querendo resolver essa questão. Eu fui apenas um mediador. Fui chamado para conversar com o comandante [coronel Alfredo Castro] e com os grevistas. Enquanto não conversasse com os líderes aqui, não teria solução", disse ao G1.
O policial militar Ivan Leite, que representava a categoria em greve, disse que a garantia de não haver punição administrativa foi fundamental. "As negociações continuam, mas ninguém estava ganhando com essa paralisação. Vamos parar por nossos irmãos baianos. Não é por causa do carnaval. Vamos fazer policiamento desde agora", declarou.
Após a assembleia, o comandante geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, e o secretário de Comunicação do Estado, Robson Almeida, receberam a imprensa para fazer comunicado oficial sobre a manutenção da proposta do governo com relação ao reajuste de 6,5% e o pagamento escalonado das gratificações.
Interior
Policiais militares grevistas decidiram encerrar a paralisação no final da tarde desta sexta-feira nas cidades de Itabuna, Eunápolis, Teixeira de Freitas e Porto Seguro, segundo informações da Associação dos Praças Policiais Militares do extremo sul da Bahia (Apratef). PMs de Paulo Afonso, na região norte do estado, também decidiram encerrar a paralisação. Em Ilhéus, os grevistas continuam ocupando o 2º Batalhão da Polícia Militar. A juíza da Infância e Juventude já determinou a retirada das crianças que estão no local acompanhando os pais.
Desde o dia 31 de janeiro, quando a paralisação no estado começou, o movimento se estendeu para cidades no interior do estado. Em todas as regiões, houve mudanças na rotina dos moradores, com o fechamento de escolas, universidades, fóruns e outros órgãos públicos.
Clima ameno
Nesta manhã de sábado, baianos e turistas que circularam pelas ruas da capital encontraram  rotina normal nos serviços públicos e no comércio. O movimento nas praias é considerado normal. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia divulgou balanço com registro de 12 homicídios na sexta-feira (10), em Salvador e região metropolitana. Entre a madrugada e a manhã deste sábado, ocorreram dois assassinatos.
Na assembleia realizada na noite de sexta-feira, os grevistas decidiram continuar a paralisação que completa hoje 12 dias. O governo convocou os grevistas a retornarem ao trabalho, sob pena de corte no ponto e processo administrativo. O comandante geral da Polícia Militar, coronel Alfredo Castro, declarou que, para para o comando, a greve já foi encerrada e 85% dos trabalhadores já assumiram seus postos. O governo do estado manteve a proposta de 6,5% para os policiais.

Fonte: http://g1.globo.com

3 comentários:

  1. voves serao torturados por terem desistidos e acreditado nesse bando de hitler, agora aguentem as retaliacoes, peseguicoes, puniçoes e mais.

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  2. Os movimentos sociais não podem ser criminalizados
    • Postado por Moderador em 12 fevereiro 2012 às 18:58
    Por WalterMiranda*

    Deus é um juiz justo, que sente indignação todos os dias (Sl 7:11).
    A Constituição Federal em seu artigo 9º e a Lei 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender. Assim, entendo que o direito de greve é legítimo, com suspensão coletiva temporária e pacífica, total ou parcial, da prestação de serviços.
    Os meios adotados, por quem quer que seja, em nenhuma hipótese poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem. Ninguém poderá adotar meios para coagir o trabalhador a comparecer ao trabalho e nem impedir a divulgação do movimento.
    É nesta linha de pensamento que reflito sobre os movimentos grevistas dos policiais militares na Bahia e no Rio de Janeiro. A luta é nacional porque eles querem remuneração uniforme em todo Brasil equivalente ao que ganham os policiais de Brasília, o que é mais que justo. É o que garante a PEC 300 aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados em 2010, não votada em segundo turno para, depois, ir para o Senado e, finalmente, ser ou não sancionado pela presidente Dilma Roussef. Formulo as seguintes perguntas:
    Greve é um direito?
    PM é trabalhador assalariado?
    Se a resposta for “sim”, não dá para entender como os policiais trabalhadores são proibidos de fazerem greves. A mesma burguesia que nega aos policiais esse direito universal da classe trabalhadora, os utiliza para cometer arbitrariedades como foi o caso da desocupação do Pinheirinho, ou como ocorre quando o governo reprime quaisquer greves ou mobilizações sociais, transformando as lutas em atos criminosos, garantindo os interesses de quadrilhas que atuam no mercado financeiro, em grandes empreendimentos imobiliários através de fraudes, lavagem de dinheiro, como Naji Nahas e Daniel Dantas.
    Ao mesmo tempo em que condeno ações violentas de alguns policiais no Pinheirinho, defendo suas lutas coletivas por salários justos enquanto trabalhadores. Não da para aceitá-los se excedendo no cumprimento de decisões de juízes e autoridades de instâncias judiciárias superiores, que ultrapassam os limites da verdadeira justiça que é a divina. Os organismos internacionais de defesa dos direitos humanos tem que saber que, ao contrário do que divulgam, o Brasil é um paraíso para criminosos do colarinho branco.
    Enquanto luto por justiça neste mundão dos homens, continuo orando para que Deus, que é o dono da verdadeira Justiça, tenha misericórdia dos governantes corruptos, desonestos, lacaios dos poderosos e conheçam a verdade cristã que liberta o mundo do mal e da prática da violência. Entendo que a lei e a Justiça de Deus proporciona vida em abundância para todos que nascerem de novo, aceitando Jesus Cristo como o caminho a verdade e a vida. Não à criminalização dos movimentos sociais!
    *Walter Miranda – Conselheiro do Sinsprev/SP-Sindicato dos Servidores da Previdência e Saúde no Estado de São Paulo. Militante da CSP-CONLUTAS-Central Sindical e Popular. Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil.


    FONTE: http://www.policialbr.com/profiles/blogs/os-movimentos-sociais-nao-podem-ser-criminalizados#ixzz1mEtgdEas
    http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/legalcode
    Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike

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  3. Os movimentos sociais não podem ser criminalizados
    • Postado por Moderador em 12 fevereiro 2012 às 18:58
    Por WalterMiranda*

    Deus é um juiz justo, que sente indignação todos os dias (Sl 7:11).
    A Constituição Federal em seu artigo 9º e a Lei 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender. Assim, entendo que o direito de greve é legítimo, com suspensão coletiva temporária e pacífica, total ou parcial, da prestação de serviços.
    Os meios adotados, por quem quer que seja, em nenhuma hipótese poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem. Ninguém poderá adotar meios para coagir o trabalhador a comparecer ao trabalho e nem impedir a divulgação do movimento.
    É nesta linha de pensamento que reflito sobre os movimentos grevistas dos policiais militares na Bahia e no Rio de Janeiro. A luta é nacional porque eles querem remuneração uniforme em todo Brasil equivalente ao que ganham os policiais de Brasília, o que é mais que justo. É o que garante a PEC 300 aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados em 2010, não votada em segundo turno para, depois, ir para o Senado e, finalmente, ser ou não sancionado pela presidente Dilma Roussef. Formulo as seguintes perguntas:
    Greve é um direito?
    PM é trabalhador assalariado?
    Se a resposta for “sim”, não dá para entender como os policiais trabalhadores são proibidos de fazerem greves. A mesma burguesia que nega aos policiais esse direito universal da classe trabalhadora, os utiliza para cometer arbitrariedades como foi o caso da desocupação do Pinheirinho, ou como ocorre quando o governo reprime quaisquer greves ou mobilizações sociais, transformando as lutas em atos criminosos, garantindo os interesses de quadrilhas que atuam no mercado financeiro, em grandes empreendimentos imobiliários através de fraudes, lavagem de dinheiro, como Naji Nahas e Daniel Dantas.
    Ao mesmo tempo em que condeno ações violentas de alguns policiais no Pinheirinho, defendo suas lutas coletivas por salários justos enquanto trabalhadores. Não da para aceitá-los se excedendo no cumprimento de decisões de juízes e autoridades de instâncias judiciárias superiores, que ultrapassam os limites da verdadeira justiça que é a divina. Os organismos internacionais de defesa dos direitos humanos tem que saber que, ao contrário do que divulgam, o Brasil é um paraíso para criminosos do colarinho branco.
    Enquanto luto por justiça neste mundão dos homens, continuo orando para que Deus, que é o dono da verdadeira Justiça, tenha misericórdia dos governantes corruptos, desonestos, lacaios dos poderosos e conheçam a verdade cristã que liberta o mundo do mal e da prática da violência. Entendo que a lei e a Justiça de Deus proporciona vida em abundância para todos que nascerem de novo, aceitando Jesus Cristo como o caminho a verdade e a vida. Não à criminalização dos movimentos sociais!
    *Walter Miranda – Conselheiro do Sinsprev/SP-Sindicato dos Servidores da Previdência e Saúde no Estado de São Paulo. Militante da CSP-CONLUTAS-Central Sindical e Popular. Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil.


    FONTE: http://www.policialbr.com/profiles/blogs/os-movimentos-sociais-nao-podem-ser-criminalizados#ixzz1mEtgdEas
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