Assembleia termina e PMs decidem encerrar greve na Bahia
Reunião ocorreu no fim da tarde deste sábado, após 12 dias de paralisação.
Manifestante disse que movimento acabou 'pelo bem da sociedade'.
(Foto: Ida Sandes/G1)
Policiais militares grevistas decidiram encerrar a paralisação no final da tarde desta sexta-feira nas cidades de Itabuna, Eunápolis, Teixeira de Freitas e Porto Seguro, segundo informações da Associação dos Praças Policiais Militares do extremo sul da Bahia (Apratef). PMs de Paulo Afonso, na região norte do estado, também decidiram encerrar a paralisação. Em Ilhéus, os grevistas continuam ocupando o 2º Batalhão da Polícia Militar. A juíza da Infância e Juventude já determinou a retirada das crianças que estão no local acompanhando os pais.
Nesta manhã de sábado, baianos e turistas que circularam pelas ruas da capital encontraram rotina normal nos serviços públicos e no comércio. O movimento nas praias é considerado normal. A Secretaria de Segurança Pública da Bahia divulgou balanço com registro de 12 homicídios na sexta-feira (10), em Salvador e região metropolitana. Entre a madrugada e a manhã deste sábado, ocorreram dois assassinatos.
3 comentários:
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Blog do Ebnilson agradece a compreenção de todos
voves serao torturados por terem desistidos e acreditado nesse bando de hitler, agora aguentem as retaliacoes, peseguicoes, puniçoes e mais.
ResponderExcluirOs movimentos sociais não podem ser criminalizados
ResponderExcluir• Postado por Moderador em 12 fevereiro 2012 às 18:58
Por WalterMiranda*
Deus é um juiz justo, que sente indignação todos os dias (Sl 7:11).
A Constituição Federal em seu artigo 9º e a Lei 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender. Assim, entendo que o direito de greve é legítimo, com suspensão coletiva temporária e pacífica, total ou parcial, da prestação de serviços.
Os meios adotados, por quem quer que seja, em nenhuma hipótese poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem. Ninguém poderá adotar meios para coagir o trabalhador a comparecer ao trabalho e nem impedir a divulgação do movimento.
É nesta linha de pensamento que reflito sobre os movimentos grevistas dos policiais militares na Bahia e no Rio de Janeiro. A luta é nacional porque eles querem remuneração uniforme em todo Brasil equivalente ao que ganham os policiais de Brasília, o que é mais que justo. É o que garante a PEC 300 aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados em 2010, não votada em segundo turno para, depois, ir para o Senado e, finalmente, ser ou não sancionado pela presidente Dilma Roussef. Formulo as seguintes perguntas:
Greve é um direito?
PM é trabalhador assalariado?
Se a resposta for “sim”, não dá para entender como os policiais trabalhadores são proibidos de fazerem greves. A mesma burguesia que nega aos policiais esse direito universal da classe trabalhadora, os utiliza para cometer arbitrariedades como foi o caso da desocupação do Pinheirinho, ou como ocorre quando o governo reprime quaisquer greves ou mobilizações sociais, transformando as lutas em atos criminosos, garantindo os interesses de quadrilhas que atuam no mercado financeiro, em grandes empreendimentos imobiliários através de fraudes, lavagem de dinheiro, como Naji Nahas e Daniel Dantas.
Ao mesmo tempo em que condeno ações violentas de alguns policiais no Pinheirinho, defendo suas lutas coletivas por salários justos enquanto trabalhadores. Não da para aceitá-los se excedendo no cumprimento de decisões de juízes e autoridades de instâncias judiciárias superiores, que ultrapassam os limites da verdadeira justiça que é a divina. Os organismos internacionais de defesa dos direitos humanos tem que saber que, ao contrário do que divulgam, o Brasil é um paraíso para criminosos do colarinho branco.
Enquanto luto por justiça neste mundão dos homens, continuo orando para que Deus, que é o dono da verdadeira Justiça, tenha misericórdia dos governantes corruptos, desonestos, lacaios dos poderosos e conheçam a verdade cristã que liberta o mundo do mal e da prática da violência. Entendo que a lei e a Justiça de Deus proporciona vida em abundância para todos que nascerem de novo, aceitando Jesus Cristo como o caminho a verdade e a vida. Não à criminalização dos movimentos sociais!
*Walter Miranda – Conselheiro do Sinsprev/SP-Sindicato dos Servidores da Previdência e Saúde no Estado de São Paulo. Militante da CSP-CONLUTAS-Central Sindical e Popular. Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil.
FONTE: http://www.policialbr.com/profiles/blogs/os-movimentos-sociais-nao-podem-ser-criminalizados#ixzz1mEtgdEas
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/legalcode
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial Share Alike
Os movimentos sociais não podem ser criminalizados
ResponderExcluir• Postado por Moderador em 12 fevereiro 2012 às 18:58
Por WalterMiranda*
Deus é um juiz justo, que sente indignação todos os dias (Sl 7:11).
A Constituição Federal em seu artigo 9º e a Lei 7.783/89 asseguram o direito de greve a todo trabalhador, competindo-lhe a oportunidade de exercê-lo sobre os interesses que devam por meio dele defender. Assim, entendo que o direito de greve é legítimo, com suspensão coletiva temporária e pacífica, total ou parcial, da prestação de serviços.
Os meios adotados, por quem quer que seja, em nenhuma hipótese poderão violar ou constranger os direitos e garantias fundamentais de outrem. Ninguém poderá adotar meios para coagir o trabalhador a comparecer ao trabalho e nem impedir a divulgação do movimento.
É nesta linha de pensamento que reflito sobre os movimentos grevistas dos policiais militares na Bahia e no Rio de Janeiro. A luta é nacional porque eles querem remuneração uniforme em todo Brasil equivalente ao que ganham os policiais de Brasília, o que é mais que justo. É o que garante a PEC 300 aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados em 2010, não votada em segundo turno para, depois, ir para o Senado e, finalmente, ser ou não sancionado pela presidente Dilma Roussef. Formulo as seguintes perguntas:
Greve é um direito?
PM é trabalhador assalariado?
Se a resposta for “sim”, não dá para entender como os policiais trabalhadores são proibidos de fazerem greves. A mesma burguesia que nega aos policiais esse direito universal da classe trabalhadora, os utiliza para cometer arbitrariedades como foi o caso da desocupação do Pinheirinho, ou como ocorre quando o governo reprime quaisquer greves ou mobilizações sociais, transformando as lutas em atos criminosos, garantindo os interesses de quadrilhas que atuam no mercado financeiro, em grandes empreendimentos imobiliários através de fraudes, lavagem de dinheiro, como Naji Nahas e Daniel Dantas.
Ao mesmo tempo em que condeno ações violentas de alguns policiais no Pinheirinho, defendo suas lutas coletivas por salários justos enquanto trabalhadores. Não da para aceitá-los se excedendo no cumprimento de decisões de juízes e autoridades de instâncias judiciárias superiores, que ultrapassam os limites da verdadeira justiça que é a divina. Os organismos internacionais de defesa dos direitos humanos tem que saber que, ao contrário do que divulgam, o Brasil é um paraíso para criminosos do colarinho branco.
Enquanto luto por justiça neste mundão dos homens, continuo orando para que Deus, que é o dono da verdadeira Justiça, tenha misericórdia dos governantes corruptos, desonestos, lacaios dos poderosos e conheçam a verdade cristã que liberta o mundo do mal e da prática da violência. Entendo que a lei e a Justiça de Deus proporciona vida em abundância para todos que nascerem de novo, aceitando Jesus Cristo como o caminho a verdade e a vida. Não à criminalização dos movimentos sociais!
*Walter Miranda – Conselheiro do Sinsprev/SP-Sindicato dos Servidores da Previdência e Saúde no Estado de São Paulo. Militante da CSP-CONLUTAS-Central Sindical e Popular. Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil.
FONTE: http://www.policialbr.com/profiles/blogs/os-movimentos-sociais-nao-podem-ser-criminalizados#ixzz1mEtgdEas
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