ESTATÍSTICA
Em 2013, no mesmo período, foram registrados 775 crimes violentos.
SÃO LUÍS - O Centro de Apoio Operacional do Controle Externo da Atividade Policial (CAOp-Ceap) do Ministério Público do Maranhão divulgou as estatísticas referentes à violência na Grande São Luís, apresentando, por meio de gráficos, os comparativos entre os crimes de homicídios, mortes violentas e assaltos ocorridos nos municípios de São José de Ribamar, Raposa, Paço do Lumiar e o Município de São Luís.
Somente em 2014, foram registradas até o mês de outubro 970 mortes violentas, que incluem mortes por armas de fogo, armas brancas, instrumentos de ação contundente e/ou perfurocortante, esgorjamento, estrangulamento, espancamento e agressão física. Em relação a 2013, quando foram registrados até o mesmo período 775 crimes violentos, o crescimento foi de 25%.
Para fazer o levantamento dos números da violência, o Caop-Ceap utiliza a metodologia sugerida pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, órgão subordinado ao Ministério da Justiça, que classifica como Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) os homicídios, latrocínios (roubo seguido de morte) e as lesões corporais graves seguidas de morte.
Segundo o promotor de justiça José Cláudio Cabral Marques, coordenador do Centro de Apoio Operacional do Controle Externo da Atividade Policial, o crescimento da violência na Grande São Luís decorre, principalmente, do esfacelamento do sistema de segurança pública do Estado. "Tanto na Polícia Civil como na Polícia Militar existe, entre outros problemas, um déficit muito grande de pessoal. Faltam delegados, escrivães, investigadores, sem contar na necessidade de, pelo menos, dobrar o efetivo da PM, que atualmente é de 8.300 policiais", avaliou o promotor de justiça.
As informações levantadas pelo Ministério Público do Maranhão têm como base os dados extraídos mês a mês dos livros do Instituto Médico Legal (IML). No comparativo com os números registrados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, há uma diferença significativa. De janeiro a outubro de 2014, a SSP indica a ocorrência de 729 mortes violentas na Grande São Luís. São 141 casos a menos do que o levantamento efetuado pelo Ministério Público.
A divergência ocorre, conforme José Cláudio Cabral Marques, porque a Secretaria apresenta somente os dados de homicídios, não estando neles inseridas outras ocorrências, como resistência seguida de morte (mortes praticadas por policiais em serviço), latrocínio, infanticídio, disparo acidental com resultado morte, mortes a esclarecer e vítimas de homicídios procedentes de penitenciárias, centros de detenções e delegacias.
Gráficos
No levantamento do Ministério Público, constam ainda, graficamente representados, os números de mortes ocorridas na Grande São Luís, do ano de 2010 a outubro de 2014. Mas os dados, até dezembro de 2012, enfocam apenas os casos de homicídios.
A partir de janeiro de 2013, o Centro de Apoio do Controle Externo da Atividade Policial adotou a metodologia CVLI, proposta pela Senasp.
Assaltos a coletivos
Como informações relevantes, estão relatados, também em gráficos, os números fornecidos pelo SET (Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís) referentes aos assaltos ocorridos a coletivos, na Grande São Luís. Houve uma redução de 24% dos casos registrados no mesmo período de janeiro a outubro entre 2013 a 2014. Foram 511 em 2013 e 390 neste ano. A redução foi obtida como decorrência das operações realizadas pela Polícia Militar e Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Os números completos sobre a violência na Grande São Luís podem ser acessados no site do Ministério Público do Maranhão.
Para melhorar o policiamento o MP e a Procuradoria deveria, como fiscal da Lei, da ordem e da Justica, deveria dar pareceres que favorecessem as ações dos PMs na justica para evitar protelações de pagamento, como eles fizeram para EXTENDER ADMINISTRATIVAMENTE o pagamento da URV para todos os integrantes desses orgaos depois que alguns ganharam na justica a causa em 2011, assim comecariamos a ter um bom salario e consequentemente uma melhor prestacao de servico a sociedade e nao estariamos procurando fazer bicos pra darmos uma condicao de vida melhor aos nossos familiares e nos colocando em maiores riscos, como foi o caso do CB PM JOAO BATISTA que na tarde de hj 19/11/14, foi alvejado e morreu qdo fazia bico pra sustentar sua familia, em Balsas
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