CORONEL PM É CONDENADO POR CRIME DE TORTURA CONTRA SUBORDINADOS
NOTÍCIAS DO JUSMILITAR
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Redação CORREIO
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Na época, Guimarães era comandante-geral do Corpo de Bombeiros. De acordo com a decisão do juiz da 13ª Vara Criminal, Alfredo Santos Couto, o coronel ainda perderá o cargo e deverá pagar R$ 10 mil à título de reparação de dano moral ao sargento e ao tenente agredidos.
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De acordo com a denúncia oferecida pelos promotores de Justiça Roque de Oliveira Brito e Paulo Roberto Coelho Brandão, em 2001, durante o período de paralisação da PM, um tenente e um sargento, cujos nomes não foram revelados, foram submetidos a intenso sofrimento físico e mental no quartel central do Corpo de Bombeiros.
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Ainda com informações dos promotores, 'eles sofreram torturas físicas e psicológicas praticadas pelo coronel Adelson Guimarães' depois de terem viajado a Brasília para informar às autoridades competentes sobre a situação da segurança pública no Estado. A denúncia teria resultado em perseguições e ameaças a eles.
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Em razão da viagem, da participação no movimento de greve e sob a alegação de incitação a motim e conspiração, explica o promotor Paulo Brandão, os PMs foram presos preventivamente por ordem da Justiça Militar.
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O juiz Alfredo Couto destacou em sua decisão que todas as ações perpetradas por Guimarães demonstram que ele 'deturpou o dever de proteção que tinha sobre os presos, com o intuito de acabar com a greve e prosseguir na sua escalada ascendente hierárquica'.
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O tenente foi, segundo a denúncia, preso cautelarmente e conduzido ao quartel, após retornar da viagem a Brasília. Na sua chegada ao local, que ficava sob o comando do coronel Adelson, ele foi ofendido e desnudado para revista, lá ficando incomunicável por dois dias, até seus pais conseguirem localizá-lo.
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No quartel, segundo narrado nos autos, ' 'o coronel prometeu ao tenente que se saísse com ele de quartel em quartel para debelar a greve, não seria punido, não sofreria nada'' .
Já o sargento que, paralelo a esta situação, estava preso em uma unidade de Simões Filho, também sob a guarda de Adelson Guimarães, passou diversas madrugadas sendo levado à presença de Adelson que o torturava psiquicamente.
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'Certo dia, complementa a sentença, o sargento foi encontrado desacordado na clausura por causa da inalação de produtos químicos e, ao ser levado para o Hospital Jaar Andrade, foi internado com quadro de episódios de crise convulsiva seguido por diminuição do nível de consciência'.
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Após a alta, ele ' 'foi jogado em um hospital psiquiátrico'', onde foi constatado que não havia necessidade de internação. De lá, o sargento foi levado para o quartel do Corpo de Bombeiros, onde, em momento de tortura psicológica, foi colocado, juntamente com o tenente, 'numa sala vigiada por vários policiais, que saíram do recinto um a um. As luzes se apagaram, eles ficaram no escuro, e houve um disparo de arma de fogo no ambiente'.
Ebnilson eu gostaria de saber o que aconteceu com o vale alimentação?? Virá no próximo mês ou fomos enganadsos?
ResponderExcluirAguardo respostas.
Meu amigo, o vale ficou para o mês de julho, esperamos que o governo não nos engane, pois estamos acreditando, a sua angustie é de todos, mais vamos esperar se o que foi dito realmente se concretize. Um abraço
ResponderExcluirAinda hoje as torturas são frequentes, elas deixaram apenas de serem físicas, mas as pressões psicológicas e, principalmente, as perseguições ocorrem como nunca.
ResponderExcluirÉ de conhecimento geral que os oficiais ainda se furtam à "cultura" de buscar a quebra do "cabaço" do praça novato que ainda não tem nenhuma punição e, muitos deles, desorientado este acaba por sofrer uma perseguição até que sofra uma punição.Existem, ainda, as perseguições aos que tem ideologias e as defedem, estes tem suas vidas achovalhadas de "entraves" militares, são "punidos", são transferidos, etc.
O que temos na postagem acima deve ser acolhido como exemplo a ser praticado e nunca deixar as "barbaridades militares" corroer nossas vidas. Acreditamos que todo militar é detentor de muita coragem e que, mesmo sob a égide de leis carrascas, nenhum deve baixar a cabeça para o crime e combatê-lo. Se o militar ão combater o crime que praticado contra ele mesmo, qual crime combaterá?
É por isso, nobres visitantes deste blog, que a ARCSPMIA, na pessoas do Vice presidente, está solicitando que todos os militares que estão lotados na Região Tocantina Maranhense faça requerimentos de cópias de suas escalas, até os últimos 5 anos, às suas unidades para que sejam tomadas providencias em relação aos abusos nas cargas horárias de serviços de alguns, como por exemplo em Buriticupú, one a escala está praticamente 24/24.
Não tenham medo, pois é dever do Estado lhe fornecer tal documento e o agente público que se negar a fornecer estará passivo de sanções.
A ARCSPMIA tem uma banca de advogados pronta para orientar os nossos associados, assim por todo e qualquer abuso que possa ser comprovado deve ser buscado a orientação desta banca para as devidas providências (para informações do endereço desta banca, deixaremos o número do telefone da ARCSPMIA e endereço de e-mail para solitação).
Widevandes
Vice presidemnte da ARCSPMIA
Telefone: (99)3524 5641
E-mail: arcspmia@hotmail.com