terça-feira, 29 de julho de 2014


O concurso da Segurança Pública foi o maior já realizado pelo Estado do Maranhão. Só para Polícia Militar foram destinadas duas mil vagas. No entanto foi um dos concursos mais desorganizados da história da Segurança.

Para começar, houve logo uma fraude que culminou com prisões de vários criminosos, contudo o certame continuo e não foi cancelado.

Aconteceu uma confusão dos diabos na divulgação dos resultados que ninguém sabia quem era aprovado ou classificado. Isso gerou uma corrida astronômica de ações judiciais que quase comprometeu o concurso, que chegou ao ponto de se pensar em cancelar, por uma centenas de ações judiciais. Várias foram os casos concretos e específicos das ações judiciais.

Esse grupo ficou conhecido como os sub judice.

Desde o início do curso de formação dezenas de sub judice já ganharam ações na justiça e tiveram o direito garantido, outros tiveram suas liminares cassadas. Porém, o CEFAP(Centro de formação e Aperfeiçoamento de Praças), está em plena atividade, formando os sub judice por ordem da justiça.

Tem casos que alguns já ganharam na justiça, contudo não foram efetivados pelo Estado. Há também grupos que já foram nomeados e estão definitivamente incorporados nas fileiras da Polícia Militar.

Um dos grupos no qual falamos, procurou o blog para reclamar dessa demora na convocação. Eles são 28 que aguardam a convocação do Estado para iniciar o Curso de Formação. Segundo eles, repassaram ao blog que garantiram os seus direitos na justiça, todavia o Estado ainda não o convocaram e estão aguardando o governo do Estado se pronunciar.

Do outro lado, está os excedentes que esperam e aguardam uma convocação pelo governo. Muitos excedentes já se mobilizam para chamar atenção do governo.

Está previsto um evento dos excedentes das forças de segurança para o dia 30/07, em São Luís. O objetivo é chamar atenção da população e do governo para que convoque os excedentes dos certames na área de segurança publica.

Bem, esperamos que  ambos os grupos possam obter êxito em suas lutas. Pois somente com fé e luta que poderemos alcançar nossos objetivos.

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Marcos Prisco líder do Brasil

Depois de ter virado destaque em toda a imprensa por liderar a greve da PM na Bahia, em 2012 e no início deste ano, e ter sido preso em abril, o vereador Marco Prisco (PSDB) quebrou o silêncio em uma entrevista exclusiva.

Na conversa, de cerca de 15 minutos, Prisco mostrou a revolta por conta da prisão ter acontecido, principalmente da forma como se deu, quando estava na Linha Verde, em Salvador, acompanhado da mulher e dos filhos.


“Eu só soube que seria preso no ato da prisão. Foi uma manobra do governo, fiquei muito entristecido. Não havia necessidade da prisão ser daquela forma, na frente de meus filhos, com policiais federais armados, levado para outra cidade. Parecia que eu estava vivendo 64, em pleno golpe da Ditadura Militar”, disse.

Ele negou que tivesse a intenção de fugir da capital baiana, como alguns jornalistas apontaram, e reiterou que não cometeu nenhum crime.

“Se eu soubesse da prisão, eu jamais fugiria. Uma das coisas que mais me revoltou foi o circo que foi armado, não fugiria. Tenho a consciência tranquila até hoje que não tinha cometido crime nenhum, por que eu iria fugir?”, falou.

Questionado sobre os momentos de terror que viveu dentro da prisão – o vereador ficou cerca de um mês e meio preso na Papuda, em Brasília – Prisco desabafou e lembrou que foram os piores dias de sua vida.

“Foram sem dúvida nenhuma os piores dias de minha vida. Perdi 25kg, tive dificuldades enormes com alimentação, dormia em média de 3 ou 4 horas por noite, não tinha contato com ninguém, eram 24 horas isolado”, desabafou.

E seguiu: “Outros presos e com certeza a pessoa se sente ameaçada, mas o Deus que eu creio me dava a fé que, confiando nele, eu sairia dali. Os presos ameaçaram, mas não tiveram contato comigo, porque eu ficava em cela individual, mas era um corredor e um ficava de frente para o outro”.


Prisco falou que não havia interesse político durante o movimento: “Era uma luta sindical, eu não precisava de movimento nenhum pra ser candidato”, disse.

Ele também foi questionado a respeito de como a PM é desvalorizada, na visão dele, na Bahia: “Não temos um plano de carreira e por isso temos um policial desmotivado na rua. Não temos um salário digno, nosso regulamento é arcaico. Nossa estrutura é sucateada. O que adianta ter viatura e não ter efetivo? Assaltar banco no interior da Bahia, hoje, ficou fácil”, concluiu.


sábado, 26 de julho de 2014

Na disputa para câmara Federal o número de candidatos militares é razoável para as duas Corporações PM/BM. Três militares disputam as vagas entre eles:

Tenente Coronel Marcelo do Corpo de Bombeiros;

Sub Tenente Dilmar da Polícia Militar; 
Cabo Basto do Corpo de Bombeiros, o “ Abestado” nome de campanha.


Major Donjie da Polícia Militar. 
 Agenda do fim de semana do Candidato a Deputado Federal Major Donjie: 13/07

O Major Donjie visitou o Povoado Riacho Seco, em Rosário em reunião com o Lider Comunitário Sargento J. Maia, Capitão Pereira e Alemão Lider do Bairro Malvinas.




Em visita ao Povoado de São Simão em Rosário, o candidato a Deputado Federal Major Donjie

[  Reúne com o Tenente Ferraz, líder e empresário da comunidade, acompanhado do Capitão Pereira e Alemão.





Em Santa Rita no Povoado de Cocal, Major Donjie com o líder  Comunitário, o Sr Cecé que informou sobre os problemas daquela comunidade entre eles a falta d’água, pois, a localidade não dispõe de um poço estruturado para abastecer os moradores.


Não dispomos dos números e nem dos santinhos dos candidatos. Todavia o blog aguardará o envio desse material para divulgação. Se houver outros candidatos militares a deputado Federal entre em contato conosco nos endereço abaixo.

O blog informa a todos os candidatos ao cargo de deputado estadual, caso queiram, nos mande o material de campanha e agenda para divulgação. Isso demonstra o caráter democrático deste blog. 

Obs: Somente faremos a divulgação dos candidatos que entrarem em contato conosco nos seguintes endereços:

Contatos: (98) 88932008/81830967-whatassap

e-mail: ebnilsoncarvalho@hotmail.com

Facebook: Ebnilson Costa Carvalho.
sexta-feira, 25 de julho de 2014
ENTREGA DE VIATURAS

Entrega de viaturas e de medalhas, promoções, entre outras ações, marcaram as comemorações do Dia Nacional dos Bombeiros, nesta quinta-feira (24), no comando Geral do Corpo de Bombeiros Militares do Maranhão. O evento contou com a presença do comandante geral do CBM-MA, coronel João Vanderley Costa Pereira; do secretário adjunto de Inteligência de Segurança Pública, Laércio Costa; de comandantes de unidades, militares e familiares.
ÁGUIAS CURSO
O secretário adjunto Laércio Costa disse que o governo estadual tem feito investimentos significativos na área de segurança pública. Somente no Corpo de Bombeiros os investimentos superam R$ 14 milhões, recursos aplicados na aquisição de viaturas e equipamentos e na valorização dos servidores. “Avançamos muito em termos de infraestrutura e de valorização dos bombeiros militares nos últimos quatro anos”, declarou.
valorização dos bombeiros militares nos últimos quatro anos”, declarou.laercio
O evento foi aberto com a entrega de diplomas de certificação aos 54 bombeiros militares que integraram as ações da Força Nacional durante os jogos da Copa Mundo de 2014. Eles atuaram durante 27 dias nas cidades-sede de Natal-RN e de Manaus-AM. “Esse foi um momento ímpar para nossa corporação em poder participar de um evento internacional do porte da Copa do Mundo, que além de ser um ganho para a instituição, para o nosso estado, também foi um incentivo para os militares”, declarou o tenente-coronel, Gerson Celson Amorim,
ENTREVISTA
promovidos
que coordenou a equipe no Rio Grande do Norte.Segundo o comandante do CBM/MA, coronel Vanderley Pereira, além da experiência profissional, a participação dos bombeiros militares garantiu ao Maranhão 33 vagas no Curso de Nivelamento de Conhecimentos, promovido pela Secretária Nacional de Segurança Pública, no mês de outubro, em Brasília. “O Maranhão é o quarto estado brasileiro a formalizar essa parceria com o Governo Federal, que representa mais apoio e novos equipamentos”, revelou.
Durante o evento, foram entregues medalhas D. Pedro II, em reconhecimento ao tempo de serviço dos militares. Ao todo, 11 oficiais e 88 praças comemoraram 20 anos na corporação e outros 88 praças comemoraram 10 anos de atuação                        

MEDALHA 10
Na ocasião, 24 militares foram promovidos. Foi o caso do cabo Antonio Luis Montenegro Júnior, que almejava essa promoção. “A carreira militar é sonho de criança que realizei. Agora, conquisto mais uma vitória com o reconhecimento pelo meu trabalho. A promoção representa mais incentivo para o cumprimento da nossa missão”, declarou.

DSC 0233

vtr


A solenidade marcou, ainda, a apresentação de novas viaturas, sendo 10 de combate a incêndio e 15 ambulâncias. A expectativa é de reforço nas ações nos bairros Renascença, Calhau, Cidade Operária, área Itaqui-Bacanga, em São Luís e, ainda, no município de São José de Ribamar. O comando também está investindo em interiorização da atuação do CBM-MA, que se prepara para implantar unidades em Santa Inês, Açailândia, Codó e nas regiões Central e do Baixo Parnaíba.

MEDAL10

O evento foi encerrado com a aula inaugural dos Águias, que é um grupo especializando nas áreas de resgate, como salvamento terrestre, em altura, veicular, aquático e aéreo, além de realizar operações com produtos perigosos, em espaços confinados, mergulho de resgate, busca e salvamento em locais remotos.
Trinta bombeiros militares, inclusive de outros estados, como Rondônia e Amapá, participam do curso de salvamentos especiais, com total de 16 semanas, realizado em parceria com os estados do Piauí e Pará, que sediam alguns módulos.


quinta-feira, 24 de julho de 2014


É senhores militares, o silencio e a omissão dos candidatos militares ao cargo de deputado estadual traduz tudo: Uma luta em causa própria, onde impera os interesses pessoais e individuais, deixando de lado os anseios coletivos e os interesses da tropa.

Dos 14 candidatos desafiados somente três ariscaram opinar e entre eles um declarou que não desistiria em hipótese nenhuma. Isso demonstra a preocupação desses candidatos com a comunidade militar.

Todos tem o livre exercício e direito de se candidatarem, a própria Constituição garante esses privilégios a todos. Todavia, quando se diz que é um representante de uma determinada categoria ou que vai representar grupos  a história muda. Pois o que se deverá levar em consideração é a vontade das pessoas que querem ser representadas, não os seus próprios interesses.

Os candidatos militares andam apregoando que são os representantes dos militares PM/BM, será mesmo? O que podemos observar diante desse silencio e omissão é que andam bem longe de ser um autentico e verdadeiro representantes dos militares. Se forem e querem representar os militares por que não toparam o desafio em abdicar de suas candidaturas em prol de um único nome? A resposta é simples, são projetos pessoas que nada tem a vê com a tropa e usam como pano de fundo a luta classista. Isso é lamentável e muito triste.

Assistimos isso em 2012, aqui em São Luís, quando os interesses pessoais destruíram o movimento dos militares e ninguém se elegeu pela ambição dessas lideranças que somente pensaram em si próprios e não no projeto coletivo.

Temos que separar o trigo do joio, militares candidatos não é a mesma coisa de militares representantes de fato da comunidade militar. Temos mais de uma dezena de candidatos, contudo os que representam de fato os miliares é outra história.

Companheiro, amigos e irmão de farda ao longo de três anos e meio temos sido o porta voz dos militares, procuramos com todos os esforços buscarmos e lutarmos pelas causas militares. Sofremos todos os reverses da hierarquia militar, como outros companheiros. Brigamos como leão para que pudéssemos chegar ao consenso e entendimento de um único candidato. Para isso articulamos e organizamos uma reunião sozinho com os pré-candidatos, para que chegassem a um entendimento de escolher 1 ou 2 candidatos para que os militares pudessem fazer sua escolha, no entanto já estava escrito nas estrelas os rumos e o que seria preponderante, o interesse individual.

Nós acompanhamos todos esses anos o comportamento dessas pessoas que sempre se apresentaram como líderes dos militares, mais o que de fato representam são os seus próprios projetos pessoais.

Na primeira greve a grande maioria esmagadora enfrentaram a hierarquia e o sistema por uma dignidade, acreditando que as lutas seriam em prol exclusivo da causa militar. Mais o que se notou um ano após foi o contrário. Fizemos uma greve e fomos induzido por lideranças que já nutriam em seus corações e desejos os dividendos políticos. 

Confesso a todos que minha ficha custou cair, mesmo por que entrei na greve acreditando em um sonho, o da luta classista. Mais o sonho esfacelou-se quando pude vê a ganancia e ambição por uma luta encarniçada por espaço, poder e liderança, no qual resultou o esfacelamento de toda a construção do movimento dos militares no Estado. 

Isso nos custou um  preço muito alto, pois vimos nos sonhos evacuando pelo ralo, pois as ambições das lideranças corromperam nossa luta. Alguns foram para greve com suas delineações já produzidas e sabendo o que realmente queriam, ludibriar a tropa em detrimento de suas de algo pessoal.

Após a derrota nas urnas em 2012, novamente fomos induzidos a um movimento eleitoral que sedimentou de uma vez por toda o movimento dos militares, a fatídica reunião que culminou com prisões e desmoralizações dos militares, a chamada Milícia 36

Quem não lembra foi um movimento após o primeiro turno, no qual militares se propuseram a apoiar o então candidato a prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior. Numa dessas reuniões, que se chamou de “Comitê Militar” , reuniu-se diversos militares PM/BM. A intenção seria  dar apoio ao candidato de oposição. Pela infelicidade do destino um miserável e traidor gravou toda a reunião e vendeu para o outro concorrente, João Castelo. Isso terminou em prisões dos militares e acabou de vez com a intenção dos projetos políticos dos militares. De quebra ainda fomos acusado de forma covarde e leviana de ter gravado o vídeo. Mais demos uma resposta a altura a quem nos acusou. 

Nesse mesmo dia da reunião, estávamos saindo de serviço na Praça Deodoro(S.Luís), quando o telefone tocou. Um militar nos convidou a participar desse evento, como não tínhamos outras roupas fomos fardados. Todavia ficamos um pouco escondido por que sabíamos que o evento era político e não pegava bem, mesmo por que nessa época já estamos na mira do ex-comandante da PMMA. Observamos e ouvimos tudo, para nossa surpresa quando tudo veio a tona, claro que foi uma armação de João Castelo, mesmo por que foi apenas uma reunião politica e alguns se empolgaram e falaram asneiras. Mais graça a Deus não demorou muito e descobriram quem havia gravado o vídeo. A justiça de Deus tarda mais não falha. Agora o que me deixou decepcionado  foi a covardia da acusação. Mais isso são águas passadas, mesmo por que, nós não conhecemos ninguém nesse meio politico da ilha e nem somos conhecido, não temos entrosamento com a classe politica de São Luís e muito pior, contato com João Castelo. Quem fez isso sabia o que queria. Mais essa turbulência passou.

Novamente ano que antecede as eleições começam também as movimentações. Em 2011, antecedia as eleições de 2012. 2013, antecedeu as eleições 2014, e o que tem haver tudo isso? Muita coisa, pois foram nesses anos antecedentes que aconteceram as duas greves, será que isso foi casual ou premeditado? Talvez em 2015 aconteça a terceira greve, principalmente se nessa ninguém chegar. 

Essas movimentações em 2013, demonstraram o caráter políticos de alguns, a tropa que acreditou por mais uma vez, viu-se novamente decepcionada pelas incongruências das reivindicações. As duas greves que a PM/BM realizaram nos frigir dos ovos não resultaram em muita coisa. O que foi cumprindo até o momento foram os reajuste em 3 anos de 24% e somente isso.

Pois bem, todo esse retrospecto que expomos, olha que isso é só a ponta do iceberg,  é para os militares se situarem o que de fato aconteceu e está acontecendo nos bastidores. Não sou onipresente, contudo estive basicamente desde 2011 em todos os eventos dos militares do Maranhão, conheço mais do que ninguém os bastidores dessa luta. Estive em todos os grupos que se digladiaram e tenho propriedade de falar tudo que vi e ouvi ao longo desses anos. 

Aqui não vamos desmoralizar ninguém, esse não é o nosso objetivo e nem citar nomes por que isso não faz parte de nossa essência. Vou respeitar o desejo individual de cada candidato, mais faça-me o favor em dizer que sua luta não é classista, pois nunca foi. Digo e tenho autoridade para expor as mazelas do movimento.

Após a última greve em 2014, tive que por algum tempo ficar em silencio vendo alguns companheiros me criticarem, desceram o porrete, me acusarem de vendido e governista  pelo fato de minha participação na greve de 2014 ter sido apenas como blogueiro. Mais de forma imparcial fiz meu trabalho, mesmo sendo acusado de todas as forma por grupos no qual nos reportamos. Mais seguramos a onda e temos certeza que o tempo dirá quem realmente se vendeu.

Temos plena consciência que nossa atuação sempre foi em defesa da tropa, mesmo que algumas vezes não agradem determinado grupo, mais nosso compromisso é e sempre foi com a causa, tenho provado isso ao longo desses anos.

Para finalizarmos, diante de tudo isso que escrevemos continuaremos com nossa luta independe dos resultados das eleições. Meu compromisso é com a comunidade militar que tanto tem sofrido. Quantos aos candidatos militares a tropa é quem a  julgará. 

Tenho certeza de uma coisa, que vamos defender nossas posições. Aqui não estamos querendo dizer que somos o único e somente único que luta em prol da categoria, não é isso. Apenas vamos defender como um autentico  e verdadeiro representante classista. Peço a confiança e a oportunidade para lhes representar, tenho luta, propostas, ideal e sobre tudo o compromisso com a família militar. 

Os nobres companheiros candidatos militares infelizmente não pensaram na tropa. Mais respeito a todos e quem tenham sucesso, mais nós vamos sempre lutar em defesa dessa grande família que são os militares estaduais do Maranhão. Quero ser seu representante e porta voz na Assembleia Legislativa. Que Deus possa nos iluminar nessa trajetória e que venhamos obter êxito e mudar a histórias dessas Corporações.

Atenciosamente 

Sargento Ebnilson do Blog ou Nº 77193

quarta-feira, 23 de julho de 2014

CARTA ABERTA À Exmª. Srª GOVERNADORA DO ESTADO DO MARANHÃO

Excelentíssima Senhora Governadora Roseana Sarney,

Permita-me, neste expediente, de forma respeitosa e digna, dirigir-me a Vossa Excelência, e respeitando o direito daqueles que não foram consultados sobre este ato, até porque a mim não fora dado outorga de representá-los, embora eu creia que sobre estes permeia um sentimento latente de inconformismo pela situação posta de resistência no prosseguimento de um ato no qual estar plenamente caracterizado ser sectário, discriminatório, que cerceia o direito àqueles que por razões de cunho pessoal pretendem, além dos trinta e cinco anos de contribuição, continuarem a prestar os seus serviços enquanto policiais militares à sociedade maranhense tão bem gerida pelo vosso governo.
Gostaria que prevalecesse, neste momento, a harmonia, o corporativismo, o consenso geral, traduzidos na expressão coletiva dos que integram a corporação, com base nos valores de liberdade edignidade de todo o corpo institucional, a partir de uma leitura de que o momento é ímpar para a construção histórica da Polícia Militar deste Estado. Sabedores que somos, sobretudo, que a unanimidade não é uma atitude inteligente e virtuosa, sendo, portanto salutar aos atos da vida o dissenso, o qual deve permear os atos da vida humana enquanto possibilidade de aperfeiçoamento social e material, porém, que estas manifestações devam obediência aos princípios éticos e morais, quaisquer que sejam fins para que assim sejam garantidos a estabilidade dos direitos e garantias individuais e coletivos no Estado Democrático de Direito.
O objeto precípuo deste instrumento objetiva sensibilizá-la ante os fatos que suscitaram a Medida Provisória 173, de iniciativa do Poder Executivo e encaminhada à Assembléia Legislativa deste Estado, alterando dispositivos da Lei nº 3.743/78 e da Lei nº 6.513/95(Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Maranhão), cuja matéria limitar o tempo de permanência do Policial Militar no serviço ativo da Corporação em trinta e cinco anos de contribuição, sendo sua transferência para a reserva remunerada compulsória.
No entanto, Vossa Excelência, o que nos causa surpresa foram as emendas que foram propostas e aprovada à Medida Provisória em sua versão original quando do seu projeto de conversão em lei, procedido pela Assembléia Legislativa, garantindo explicitamente privilégios ao integrantes do posto de Coronel QOPM, garantindo a estes a condição de permanência até o limite de transferência compulsória por idade limite no serviço ativo, hoje de 62 anos de idade, assim como, excetuando-os de cumprirem o período de cinco anos, obrigatório a todos que foram promovidos ao posto de Coronel QOPM antes da vigência da nova lei.
Senhora Governadora, os princípios garantidores do Estado Democrático de Direito, não permite que façamos tais discriminações adotando critérios segregacionistas e discriminatórias. O direito deve estender-se a todos, pois, todos encontram-se sob as mesmas condições de natureza e espécie, portanto, merecedores dos mesmos tratamentos e sujeitos aos mesmos instrumentos  de controle jurídico.
De outro modo, Vossa Excelência, gostaria de deixar claro que o objeto almejado neste instrumento é o bem coletivo o mais amplo possível, para tanto rogo para que sejam interpretados mediante parâmetros que considerem elementos de coerência, equilíbrio e razoabilidade, mas e, sobretudo, de justiça, os quais devam visar à contemplação de propósitos com ganhos institucionais ou corporativos, desprovidos de quaisquer sentimentos de caráter pessoal, pois, defendo a tese de que esse tipo de atitude comportamental torna-se para a administração organizacional pernicioso, inviabilizando a harmonia, a serenidade e o equilíbrio institucional, condições estas favoráveis ao estabelecimento de um clima organizacional propício, e, portanto, capaz de alicerçar o conjunto de ações necessárias e legítimas ao alcance de seu merecido “status”,  assim como, o reconhecimento social enquanto instituição promovedora da ordem e da segurança pública.
O meu discurso, neste ato, Vossa Excelência, vale ressaltar, deriva do eco percebido de manifestações e atitudes, quase sempre, silenciosas ou de caráter tímido, insipientes e eufônicas de uma instituição que ainda engatinha em relação ao exercício pleno de direitos e garantias constitucionais, fato este que dificulta, constantemente, o debate de suas problemáticas de forma mais ampla, delimitando-se, quase que invariavelmente, em atos restritos e limitados, os quais não garantem as condições de direito e de fato, pois, geralmente, detém em sua essência, uma natureza sectária, inviabilizando a acepção que devesse ser tomada enquanto ação generalizadora, portanto, se constituir regra, jamais a exceção, garantindo-lhes, no Estado Democrático de Direito, o reconhecimento e a legitimidade, bem como a garantia de participação na formulação das políticas institucionais, de forma ampliativa e inclusiva.
Acrescento, ainda, Vossa Excelência, que este discurso tem seus sedimentos baseados em trinta e dois anos de efetivo serviço público, dentre os quais trinta e um somente na Polícia Militar do Estado do Maranhão, onde aprendi ter orgulho, a defendê-la com denodo e respeito, complementados pelos conhecimentos acadêmicos vivenciados ao longo de minha formação enquanto bacharel, especialista, mestre em administração e acadêmico de direito, o que, por si só, não me legitima, mas me permite condições, minimamente razoáveis, para o debate e a defesa da causa, que para tanto, data vênia, solicito considerar os seguintes aspectos:
1.    Tramita uma Proposta de “Projeto de Lei”, decorrente da Conversão de uma Medida Provisória em Lei pela Assembléia Legislativa, na qual encontra-se consubstanciado em seu bojo significativas alterações em seu conteúdo material, gerando impactos e frustrações a aproximadamente 8.600 (oito mil e seiscentos policiais militares, os quais serão atingidos em benefícios de 21 (vinte e um) coronéis QOPM, os quais buscam garantir a manutenção de seu “status quo”, com a sua permanência até os 62 (sessenta e dois) anos de idade, limite de suas permanência no serviço ativo da PMMA enquanto oficial, assim como, 8 (oito) anos no posto de coronéis QOPM, a todos aqueles que tiveram suas promoções efetivas até a data de vigência do referido projeto de lei.
2.    O seu escopo original, visava, sobretudo, uma possibilidade real e concreta de gerar fluxo na carreira dos Oficiais, obstruída por condições estabelecidas de forma orgânica, e que inviabilizaram, historicamente e de forma sucessiva, o seu curso natural, minimizando gradativamente a possibilidade de ascensão da carreira do oficialato, e tem se consubstanciado em fato notório, que se legislou em causa própria, pois, as condições postas pelos preceitos normativos vigentes, contempla privilégios apenas a um posto, ou seja, o de Coronel PM, garantindo a este o prolongamento de sua permanência por 08 (oito) longos anos neste posto, o que salvo melhor juízo, julgo-a uma medida sectária, inviabilizando os atos promocionais na carreira dos oficiais.
3.    As experiências práticas na administração pública quando associadas à politização de seus órgãos tem-se revelado negativa, pois, quanto maior sua profundidade e alcance nos atos, rotinas e procedimentos, estes tendem, tanto quanto, a comprometer os resultados almejados quer seja na atividade meio, quer quanto ao alcance de seus objetivos finalísticos. Portanto, o Projeto de Lei tende a reduzir que os atos de promoções de Oficiais sejam também, atos politizados, muitas das vezes excessivamente tratados politicamente, o que acaba por revelar diversas facetas contidas em si, tendo como conseqüência um elevado ônus para a instituição, fato este que poder-se-ia corrigir com a reformulação da Lei de Promoção de Oficiais, garantindo-se um processo com adoção de critérios objetivos e sólidos propiciando ao fortalecimento da meritocracia, objeto de extração dos registros contidos no histórico profissional de seus integrantes.
4.    A Medida Provisória deverá vetar a obrigatoriedade de transferência compulsória aos trinta e cinco anos de contribuição, fato este que, onera cada vez mais os custos previdenciários do estado, o que poderia se criar um quadro à parte, a fim de não obstruir a ascenção daqueles que almejam seguir a carreira na Corporação, abrindo a possibilidade facultativa dos oficiais e praças, que ao completarem seu tempo de contribuição previdenciária (trinta anos se masculino e vinte e cinco se femenino), terem o direito de pedir sua transferência para a reserva remunerada (equivalente à aposentadoria para os servidores civis). Todavia, esta faculdade garante também a manutenção dos direitos daqueles que têm projetos maiores para suas carreiras, e, consequentemente, sua permanência na Corporação, dando-lhes assim a oportunidade de terem atendidas suas expectativas quanto a ocupação dos cargos de Comando dentro da Corporação.
5.    Vale evidenciar que, na gestão moderna tem-se primado por uma prática que privilegie sua permanente oxigenação, quer seja por incentivos, quer seja pela renovação de seus quadros, a fim de permitir a concretude e efetivação de ações que ensejam as devidas mudanças e as possibilidades de inovação no órgão, ações estas, dentre outras, responsáveis pelo seu avanço e modernização.
6.    A administração pública não deve posicionar-se de forma estática,  pois em assim agindo, contraria a lógica que direciona suas ações a   compatibilizar-se com a dinamicidade social, carente sempre de novos modelos e arranjos organizacionais capazes de propiciar os meios e sua instrumentalização na consecução de resultados satisfatórios, que privilegie a organização, a fim de que esta seja alçada ao “status” almejado e reconhecido pela sociedade. Deste modo, as instituições públicas estariam aptas a se legitimarem a partir de uma lógica construída a partir da efetividade de respostas das demandas sociais de forma eficaz.
7.    Por fim vale ressaltar que salta aos olhos a inconstitucionalidade das emendas realizadas pela Assembléia Legislativa no que tange à aderência aos princípios constitucionais, o que desencadeará uma excessiva demanda de ações judiciais contra o Estado, o que creio não ser salutar ao Vosso Governo que sempre pautou seus atos em estreita obediência às normas dando concretude e manutenção ao Estado Democrático de Direito.
Feitas essas considerações, Vossa Excelência, acreditamos em sua sapiência e sensibilidade, enquanto gestora dos destinos deste Estado, que certamente optará sempre por ações que almejam o benefício coletivo e institucionalizado como fatores de viabilização das verdadeiras aspirações dos administradores e administrados, e, assim sendo, esperamos merecer vossa credibilidade e reconhecimento das nossas verdadeiras e reais aspirações, considerando, em todo caso, as condições essenciais para se estabelecer um ambiente favorável, bem como condições propícias e geradoras das soluções aos problemas que afligem a sociedade na área da segurança pública, sociedade esta que tão sabiamente lhe outorgara, por via democrática, o legítimo direito de representá-la na condução do destino político-administrativo deste  Estado.

Com a minha consideração e respeito,


ANTONIO JOSÉ PINTO – TEN CEL QOPM


 

Do Imirante

Quatro pessoas são presas por suspeita de participação em duplo homicídio

Eles seriam responsáveis pela morte um sargento da PM, acontecida em dezembro.

SÃO LUÍS – Uma operação realizada na madrugada nesta quarta-feira (23), em São Luís, resultou na prisão do sargento Ubirajara, da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA), e, também, de sua irmã, conhecida como "ìndia". O militar – que, segundo as primeiras informações obtidas pela reportagem da Rádio Mirante AM, trabalha na Assembleia Legislativa do Maranhão (AL-MA) – foi preso em casa, e é, segundo a polícia, suspeito por ser mandante de um duplo homicídio acontecido no mês de dezembro de 2013, na Vila Isabel Cafeteira. Na ocasião, o sargento Carlos Magno Pereira e a esposa, Rosângela Coqueiro Pereira, foram mortos em um bar.

Leia também:

Além do sargento e de sua irmã, outras duas pessoas foram presas, com identificações ainda não divulgadas, e encaminhadas à Delegacia de Homicídios, no Centro da capital maranhense. Waldir Pereira Júnior, apontado pelas investigações como o executor do sargento e esposa, e que já estava preso, também, foi encaminhado à delegacia.
segunda-feira, 21 de julho de 2014
SAULO ARCANGELI, CANDIDATO A GOVERNADOR PELO PSTU, DISCUTE SEGURANÇA PÚBLICA COM O SINPOL
Saulo Arcangeli, candidato a governador pelo PSTU

 Saulo Arcangeli, candidato a Governador pelo PSTU, juntamente com a candidata a Vice, Ana Paula Martins , debateram a segurança pública do estado com o Sindicato dos Policias Civis do Maranhão (SINPOL).Participaram da reunião o Presidente da entidade Heleudo Moreira, o Vice-Presidente João Vitor, o Diretor de Imprensa Itamar Ferreira e o Tesoureiro Geral Emanoel Trindade.

Saulo iniciou a reunião reafirmando que a segurança faz parte de um sistema bastante complexo e que é necessário investimento em políticas públicas para combater duas causas básicas do aumento da violência no estado: o desemprego e a miséria. “Devemos investir em educação, criar um grande plano de obras públicas que gerem emprego, punir exemplarmente grandes corruptos e corruptores que sugam nosso estado e garantir o fortalecimento dos Conselhos Comunitários de Segurança que necessitam cumprir um papel preponderante”, analisou o candidato.

Os diretores da entidade fizeram um diagnóstico do sistema de segurança do Estado e das dificuldades enfrentadas pela polícia civil do Maranhão. Durante a conversa foram relatados vários casos que reforçam a omissão do poder público e do atual governo de Roseana Sarney, como a falta de uma política salarial permanente, com formação, que valorize o policial civil, a necessidade de concursos públicos para recompor (grande número de aposentadorias) e aumentar o efetivo que é um dos menores do país e de aproximadamente 2100(01 policial civil para 3117 habitantes) e combater um processo acelerado de terceirização dos serviços da polícia.

“Necessitamos criar um Plano de Segurança Pública para valorizar e garantir uma politica salarial permanente, pois o final de carreira de um policial civil do Maranhão chega a ser de aproximadamente 30% do valor pago em outros estados, realizar concurso público, garantir condições dignas de trabalho, uma reestruturação e descentralização do sistema prisional, respeito aos direitos humanos de todos, uma política de prevenção social do crime para garantir um melhor convívio com as comunidades e buscar a integração das policiais civis e militares para que não ocorra desvio das funções que prejudicam o trabalho da segurança pública no estado”, concluiu Arcangeli.

Fonte: http://blog.jornalpequeno.com.br/brunoleone

O SINPOL por mais uma vez está de parabéns pela preocupação em debater a Segurança Pública com candidatos ao cargo de governador do Maranhão.

Enquanto isso no mundo militar, entidades se digladiam, com brigas internas e pulverização das lideranças. É lamentável esse caos no qual nos encontramos. O grande exemplo disso é o número astronômico de candidatos ao cargo de deputado estadual. Não temos aprendido, mesmo depois de duais greves, que a coletividade é fundamental para o nosso crescimento e união.

Os policiais civis têm demonstrando como que se luta, temos que tirar o chapéu e aprendermos com eles o verdadeiro sentido da luta classista.

Infelizmente nossa luta reivindicatória serviu para fins alheio aos ideários da categoria, no qual aproveitadores ludibriaram a tropa em prol de seus interesses pessoais e projetos individuais. Essa é nossa triste e dura realidade.
  



domingo, 20 de julho de 2014


Caros companheiros militares candidatos ao cargo de deputado Estadual, venho lançar um desafio para você, se é que os nobres companheiros tenham realmente um interesse coletivo, a jogar a carta na mesa e colocar seus nomes a disposição para abdicarem em prol do coletivo independente do nome escolhido por todos os militares do Maranhão. 

Desafio a você que é candidato a deputado estadual a abdicar em prol de um único nome para nos representar na Assembléia Legislativa. Coloco minha candidatura a disposição da tropa e a escolha que for feita lutarei com todas as forças para elegermos o nosso representante. Se for eu o escolhido melhor ainda, caso não seja vou para guerra para elegermos o militar. 

Faço isso pelo o número exorbitante de candidatos militares, que nadaremos e morreremos todos na praia. Temos uma única chance e não podemos desperdiçá-las nesse momento, vamos ter que cortar na carne.

Mais como vamos fazer, já que todos lançaram e registraram suas candidaturas e estão em plena campanha? Quem luta pela causa tem que abdicar de seus interesses individuais. A tropa tem que decidir e escolher o representante, embora alguns dos candidatos aleguem que não dar mais, devido isso ou aquilo. Contudo, o interesse é coletivo. Quem pensa e diz que é classistas tem que abdicar de seus interesses e projetos pessoais. Acima de tudo está o coletivo. 

Fazemos assim ou a derrotar virá e faça-me o favor candidato em dizer que não declinará por que já tem seus compromissos pessoais. Entendo que o compromisso é com a tropa e em prol dela, se quiser o voto dos militares terá que se esvaziar de seus egoísmos e ambições individuais. 

Está lançado o desafio, aguardarei uma resposta dos candidatos, caso não se pronuncie entenderei que a omissão traduzirá o interesse extremamente próprio. Aí sim vamos rasgar  o verbo e descer o cassete nessa cambada que só pensam nos seus interesses pessoais. Aguardarei até as 24 horas do dia  23/07. Até lá.

Está correndo nas redes do Whatssap e facebook a lista de 15 candidatos ao cargo de deputado estadual da PM/BM, dizem que pode haver ainda mais. Vejam a lista:

TC Heron(S.Luis)
TC BM Diana(S.Luis)
Cap Jocenildo(S.Luis)
Ten Costa(S.Luis)
Cb Campos(S.Luis)
Sgt Ebnilson(S.Luis/Imperatriz)
Cel. Melo(Imperatriz)
Sgt Adelino(Imperatriz)
Sd Dauvane(Imperatriz)
Sgt Oliveira(Caxias)
Sgt Conrado(Caxias)
Sgt Muniz(S.Mateus)
Sd Candido(Bacabal)
Sd Calvert(Rosário)
Sgt Cesar(Não identificado)

Com esse número astronômicos de candidatos, a caserna poderá ficar sem nenhum representante, isso mesmo. Talvez alguém pode falar como que você é candidato está sendo tão pessimista. Mesmo sendo candidato, não deixei de ser um critico de nós mesmos. Estou vendo a realidade nua e crua e de certa forma frustrante em todos os sentidos.

Tentamos filtrar o máximo o número de candidatos, articulamos sozinho uma enquete pelo blog no qual venceu o anseio dos militares para um plebiscito, solicitei que as entidades/associações se movimentassem para esse fim, não vimos atitude de nenhuma, pelo contrário houve uma omissão latente de todas as associações com relação a política.

Organizamos uma reunião no dia 06/06, no qual convidamos todas as entidades e pré-candidatos para participarem, contudo apenas 18 foram o número de participantes de 41 convidados.

Na reunião nenhum dos pré-candidatos presentes declinaram ou cogitaram uma coalizão para abdicarem, com exceção do Sargento Ebnilson que dissera que declinaria para um nome que fosse escolhido. 

Defendemos o plebiscito, no entanto fomos voz vencida, muitos dos presentes alegaram que já estavam com suas campanhas nas ruas, demonstrando claramente o seu interesse pessoal, individual e não o coletivo. Quem estiver duvidando do que estamos falando procure qualquer um dos presentes.

Sem acordo, a abdicação ou declinação e com a omissão das associações no processo temos essa triste realidade de termos esse tanto de candidatos que representam uma derrota vertiginosa para comunidade militar.

Aqui entendemos que o processo é democrático e todos tem o direito de se candidatarem, contudo quando se propõe a defender uma classe em primeiro lugar tem o dever de pensarem no coletivo e não nos interesses próprios e individuais.

O que notamos que muitos lançaram seus nomes para tirarem os 3 meses de licença, outros sabem que não chegarão e se candidataram para barganhar algum apoio político ou servir de bucha para candidatos, ou para ganhar uma pontinha de A ou B e sair com o bolso cheio nessas eleições. Tem candidatos militares que saíram apenas para atrapalharem o processo e dividir ainda mais os votos. Alguns enviado pelo governo para não elegermos um militar da base, pois o governo sabe que os verdadeiros lutadores da classe seria uma ameaça para eles no futuro.

A candidatos que nunca sentou sua bunda na luta classista e ainda tem a cara dura e de pau em pedir votos na caserna. Concordo com o slogam “ Polícia vota em Polícia” apenas acrescento que Polícia vota em Polícia que deu sangue pela causa.

Em todo esse bojo e parafernália de candidatos militares tenho plena certeza e convicção que tem os verdadeiros lutadores classistas e que se preocupam realmente com a categoria, esse número é reduzido.

Vamos fazer algumas conjecturas para clarearmos as ideias.

Há um sentimento que temos que eleger um representantes policial ou bombeiro militar para o cargo de deputado estadual, isso é fato. Mais temos 15 candidatos militares. O que fazer? O entendimento é fácil.

Temos elegermos um  militar para Assembléia Legislativa, mais é qualquer militar? Não. O militar que queremos tem que ter alguns pré-requisitos. Quais são?

1º) O militar tem que ter luta classista pelos menos nos três últimos anos, isso que dizer que no mínimo participou das greves da PM/BM. Por que esses deram suas caras a tapa, foram perseguidos pela hierarquia militar; foram presos em detrimentos da causa, tiveram suas vidas internas e externas vilipendiadas em prol da defesa dos policiais e bombeiros militares do Maranhão. Esses tem luta, tem sangue e colocaram seus empregos em risco. Nesses podemos confiar, pois qualquer um deles estaremos bem representados.

2º) Dos 15 podemos notificar 9 militares que tiveram atuação na luta classista nos últimos anos, os demais são aventureiros.

 Ainda o número de candidatos está altíssimo, vamos filtrar ainda mais. Desses 9 militares acredito que todos estão comprometido com a comunidade militar.

Mais vamos usar outro critério: Tendo em vista que desses que são representantes, vamos vê qual o alcance dessa representatividade. Eles tem luta, deram a cara a tapa, foram perseguidos beleza, todavia estamos falando numa candidatura a deputado estadual que requer uma aceitação a nível de Estado.

Bem se pensarmos dessa maneira e com esse raciocínio, chegáremos a um número razoável. Vejamos:

Nesse critério especulativo, poderíamos compreender o valor de abrangência do nome dos candidatos e sua extensão dentro da tropa. Quais seriam esses critérios:

a)    Ter seu nome bastante divulgado e conhecido no meio da tropa a nível de Estado;
b)    O candidato além de conhecido ter uma boa aceitação perante a tropa da PM e BM, com um índice baixíssimo de rejeição;
c)    Volume de estrutura para campanha.

Dessa forma vamos notificar que há apenas 3(três)  candidato militares que preencha o critério da letra “a” e apenas 2(dois) da letra “b”. Sobre o critério da letra “c”, isto deverá ser apresentado pelo candidato, haja vista que não dispomos dessas informações. Pois esse critério é o primordial dentre todos, pois fará com que realmente tenhamos um candidato com potencial de chegar.

Com isso vislumbro apenas 2(dois) que tem reais chances de chegar e disputar no seio da tropa uma vaga na Assembléia Legislativa. Todavia temos que ficar de olho no item “c”, pois esse será decisivo para vitória.
Resta os militares saberem quem são esses candidatos. Terminamos com dois versículos bíblico que traduz tudo que escrevemos:

“Todo o reino dividido contra si mesmo é devastado; e toda a cidade, ou casa, dividida contra si mesma não subsistirá.” Mateus 12.25.

“ (...)Porque pelo fruto se conhece a árvore.” Mateus 12.33